O site da Universidade Federal do Piauí (UFPI) segue fora do ar. A página da instituição foi invadida no início da manhã de quarta-feira (8). Os invasores publicaram mensagens de ódio aos alunos que estavam protestando no Campus Petrônio Portela no dia anterior, além de críticas ao governo Lula. “Não era o ‘Bozo’ que tinha sucateado a educação? Engole o choro e faz o L”, dizia um dos textos publicados no site.
De acordo com a UFPI, o caso já está sendo investigado por especialistas em tecnologia, a fim de que os dados sejam devidamente encaminhados às autoridades federais competentes. Os autores do fato devem ser responsabilizados pelo hackeamento. Segundo a instituição, o site segue temporariamente fora do ar para cumprimento das providências necessárias. Por meio de nota, a universidade pede a “compreensão da comunidade acadêmica até o restabelecimento do serviço”.
Apesar de a página inicial estar fora do ar, é possível acessar outras páginas do site, como o SIGAA e a Consulta de Cursos Stricto Sensu.
Ataque ocorre após reivindicação de estudantes pedindo por melhorias no campus
A invasão ao site da UFPI ocorreu um dia após estudantes da instituição realizarem uma manifestação e ocuparem a reitoria reivindicando por melhores condições estruturais no campus. Os discentes denunciam as constantes falta de iluminação, de água e de internet, o que afeta principalmente os estudantes que moram nas residências universitárias.
“Os estudantes da UFPI vem sofrendo com a falta de segurança constante, falta de acesso à internet, falta de iluminação adequada, falta de laboratórios, falta de manutenção básica da infraestrutura, além da falta de um sistema online que funcione adequadamente”, afirma o Diretório Central dos Estudantes.
Em nota, a Administração Superior da UFPI afirma que está aberta para dialogar com a comunidade acadêmica e tem trabalhado para a manutenção dos serviços básicos mesmo com a limitação de recursos.
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