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Após perder vaga na CCJ, Teresa Britto diz que não irá aderir à base do governo

A parlamentar “bateu o pé” e negou que vá fazer parte da base governista

27/04/2022 10:04

A deputada Teresa Britto (PV) começa a sentir os primeiros reflexos da federação partidária envolvendo PT, PC do B e PV. A parlamentar perdeu o seu assento na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Piauí, a indicação, que pertencia à oposição, agora será o deputado B. Sá. Em entrevista Teresa revelou discordância com a mudança e afirmou que continuará lutando pela vaga, dessa vez pelo bloco da minoria.

A parlamentar “bateu o pé” e negou que vá fazer parte da base governista. “As convenções ainda vão ser em agosto. Então, primeiro ponto, não sou de base de governo e não vou para base de governo. Eu sou independente, e nesta casa precisam aceitar isso. Não é porque tem uma federação lá em cima que aqui vou me jogar nos braços no governo, não”, destacou a deputada. Vou continuar pleiteando minha cadeira na CCJ pelo bloco da minoria”, ratificou Teresa Britto.

FOTO: Thiago Amaral/Ascom Alepi

O líder do governo na casa, Francisco Costa (PT), esclareceu que a própria oposição tirou a cadeira de Teresa Britto, não o governo. “Nós não tiramos a cadeira da deputada Teresa Britto, o deputado Fábio Novo assumiu a vaga de titular na CCJ do bloco do governo, a deputada Teresa estava no bloco da oposição. Eles resolveram retirar a deputada Teresa e substituir por outro parlamentar”, finalizou o parlamentar. 

FOTO: Tarcio Cruz/ODIA

Balanço

Retirada da CCJ após três anos, Teresa apresentou um balanço do seu trabalho na comissão durante a plenária da última terça (26). Ela afirmou que é uma parlamentar independente e reivindicou vagas nas comissões técnicas, afirmando que tem esse direito garantido no Regimento Interno da Assembleia Legislativa.

Teresa Britto, que foi substituída este mês na CCJ pelo deputado B. Sá (Progressistas), disse que apresentou 189 pareceres a proposições que tramitaram na CCJ desde o início da atual legislatura, tendo sido 47 em 2019, 55 em 2020 e 78 em 2022.

A parlamentar do Partido Verde destacou sua atuação como relatora do Projeto de Lei da Reforma Administrativa do Estado em 2019, quando apresentou proposição alternativa visando a manutenção das Coordenadorias de Política Públicas para as Mulheres e para a Juventude. 

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