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Câmara de Teresina aprova previdência complementar em primeiro turno, servidores protestam

A liderança de governo e vereadores dialogam com os sindicatos para alterar trechos do texto do projeto.

30/11/2021 12:24

A Câmara Municipal de Teresina  aprovou, por unanimidade, na manhã desta terça (30) o novo sistema de previdência complementar dos servidores municipais. Sob protestos dos servidores, o plenário da casa votou pela criação do sistema adicional que trará novas normas para os funcionários públicos da capital, a matéria ainda será analisada em segunda votação e deve passar por alterações. A liderança de governo da casa e vereadores dialogam com os sindicatos para alterar trechos do texto do projeto.

Nesta quarta (01) começa a tramitar ainda o segundo projeto da reforma da previdência. Mais complexo o projeto altera profundamente toda a carreira municipal aumentando a alíquota de contribuição de quase 20 mil profissionais de 11% para 14%.

Sinésio Soares, Diretor do Sindserm, criticou a aprovação “açodada” do projeto, segundo ele, sem discussão com os servidores. "Foi uma irresponsabilidade, estávamos negociando com o líder de governo para discutir os dois projetos juntos, enquanto a gente estava no gabinete do Ismael discutindo a retirada de pauta a casa, de forma açodada, votaram o BPC que tem artigos dúbios que queremos propor emendas a esse artigo”, afirmou. O dirigente sindical ainda lamentou o tom autoritário da gestão de Dr. Pessoa. “Queríamos a retirada de pauta para discutir estes pontos e a toque de caixa foi aprovado o projeto, algo autoritário como o prefeito tem feito, sem discutir com as categorias os projetos", finalizou Sinésio Soares.

O líder de governo, Renato Berger (PSD), confirmou que a emenda proposta pelos servidores deve ser acatada e o projeto será alterado para a segunda votação.  "O projeto já havia sido discutido com a categoria, mesmo eles achando que não deveria ser aprovado, se votou em primeira, mas tem tempo de se votar uma emenda que altera só uma questão de uma redação. Mas não tem prazo, temos que aprovar esse ano. Vamos trabalhar para fazer uma reforma que seja interessante para os servidores", finalizou Renato Berger. 

FOTO: ODIA

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