O presidente da Fundação Municipal de Saúde de Teresina, Charles da Silveira (PSDB), afirmou, nesta terça-feira (3), que não deverá ser o candidato tucano na disputa pela sucessão do prefeito Firmino Filho (PSDB) nas eleições municipais deste ano, reduzindo ainda mais a lista de opções do partido para o pleito de outubro.
Leia também: Firmino Filho diz que candidato do PSDB terá perfil técnico
A declaração aconteceu durante mais uma visita à Câmara Municipal (CMT), onde muitos vereadores haviam manifestado apoio ao nome de Silveira mas, segundo ele próprio, pesquisas qualitativas internas da sigla, que devem ser determinantes para a escolha do candidato, indicaram a preferência do eleitorado teresinense por um perfil diferente do seu.
“Me colocaram que eu seria uma pessoa de posses, de família abastada, mas se busca um perfil, assim me disseram, de uma pessoa ‘pé de chinelo’, que não seria eu”, disse o secretário., fazendo questão de pontuar a origem lícita dos seus rendimentos. "Tudo que tenho é declarado no imposto de renda", complementou.
Charles admite não ser o candidato do PSDB por não ter perfil “pé de chinelo” - Foto: Assis Fernandes/O Dia
Montezuma no páreo
Além de Silveira, outros nomes da equipe administrativa de Firmino figuram a lista de potenciais candidatos ao Palácio da Cidade. O escolhido só deve ser oficializado mais a frente, no entanto, com o recuo do presidente da FMS, o nome de Kleber Montezuma (PSDB), secretário municipal de Educação, ganha força nos bastidores por um provável anúncio.
Silveira garante apoio irrestrito a Montezuma, caso o PSDB o confirme como seu representante majoritário. Ele reconhece que o processo de escolha do candidato as vezes pode ser traumático, mas ressalta a união do grupo em torno de uma “forma de administrar” a cidade. “O Kleber é um amigo, que estou sempre conversando. Se ele for o escolhido, estarei na rua com ele, fazendo campanha. Estaremos todos juntos", frisou.
Por: Breno Cavalcante