Nesta quinta feira, 04 de agosto, completa um ano da cerimônia
de posse do Ministro-Chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. O político recebeu a
equipe do Sistema O DIA de Comunicação para uma entrevista exclusiva e fez um
balanço da sua atuação a frente da pasta. Alçado ao cargo em meio a uma crise
institucional entre o Supremo Tribunal Federal e o Presidente da República,
Jair Bolsonaro, Ciro atuou como um intermediador e afastou as instabilidades no
alto escalão do Palácio do Planalto.

FOTO: Assis Fernandes/ ODIA
Visto como um dos principais articuladores da campanha de
reeleição de Bolsonaro, Ciro atua junto ao bloco de partidos de centro para
finalizar a coalizão governista. O Ministro avaliou a destinação dos recursos
para o Piauí durante o período e fez uma análise das crises internacionais e
sanitárias enfrentadas por Bolsonaro. Veja os principais trechos da entrevista.
Como o senhor avalia o primeiro ano de atuação na Casa Civil?
Eu acho que foi um balanço extremamente positivo para o país
como um todo. Assumi em um momento de conflitos, difícil com pandemia, a
questão da vacina, CPI’s, e o que nós fizemos, o nosso foco, por determinação
do presidente, foi levar assistência para a população mais carente e criar a
medida necessária para a redução de impostos, para que a academia voltasse a
crescer”

FOTO: Assis Fernandes/ ODIA
E para o Piauí, qual a avaliação do período?
O balanço para o meu Estado é extremamente positivo, todas
as grandes obras em andamento: Transnordestina, as duplicações, tabuleiros
litorâneos e platô de Guadalupe sendo licitado agora a sua conclusão, uma série
de outras situações e obras estruturantes para o Piauí
Como o senhor avalia as medidas econômicas adotadas pelo
Presidente atualmente?
Fico muito feliz de estar agora neste momento em que o
Brasil, graças a essas medidas, se tornou um exemplo para o mundo na sua
retomada econômica, um dos poucos países onde se está tendo aumento de PIB,
redução de inflação, você imaginar que o Brasil pudesse ter uma inflação menor
que a dos EUA? É impensável. Hoje nós estamos tendo todos esses frutos colhidos
graças a esses momentos de sacrifícios que nós tivemos no passado, mas que
agora a retomada de emprego e renda no país está em franca ascensão.

Foto: Assis Fernandes/ ODIA
Como a guerra na Ucrânia e a pandemia afetaram o último ano
de governo?
Enfrentamos a maior pandemia da nossa história, ninguém
nunca enfrentou isso. Guerra, tragédia de Brumadinho, seca, foram momentos de
extrema dificuldades, ninguém enfrentou isso na nossa história. Mesmo assim
fomos capazes e temos um crescimento maior do que antes da pandemia em todos os
sentidos. Os indicadores econômicos são os menores possíveis. Vamos ter
deflação no próximo mês de setembro. Só temos a comemorar.
A partir de quando o brasileiro deve sentir no bolso a
melhoria econômica?
O consumidor já está percebendo essa redução, seja na bomba
de combustível, na conta de energia e eu tenho certeza com os produtos. Os dois
maiores fatores da inflação que nós temos é o combustível e a energia. O
consumidor quando pega a sua conta de luz, ou vai abastecer o carro já está
notando, nos alimentos já se notará em agosto e setembro. A partir do dia 09
vamos ter o pagamento do auxílio brasil, o vale gás e outras categorias que
também receberão benefícios. Esse dinheiro circulando ajuda os comerciantes e é
muito importante para a nossa economia.

FOTO: Assis Fernandes/ ODIA
A mudança na política do preço da gasolina será permanente?
Não tenha dúvida de que a queda no preço do combustível será
permanente. Vai cair ainda mais. Se nós estabilizarmos o dólar, essa guerra não
tem como mais continuar por muito tempo, o petróleo vai cair de preço e aí nós
vamos ter uma redução no preço dos combustíveis que vai nos ajudar a reduzir
ainda mais a inflação.
A oposição critica a demora das medidas, por que só agora as
mudanças econômicas foram feitas?
As medidas foram tomadas neste momento por que as pessoas
estavam precisando só agora. Nós não podíamos mais ter mais a população
recebendo apenas R$ 90 como queria o Partido dos Trabalhadores. As pessoas
precisavam ter isso, tanto que as pessoas que condenam tiveram que votar
favorável. Nós tínhamos 20 milhões de pessoas passando fome no nosso país.
Essas pessoas precisam de recursos do poder público para sobreviver, para
enfrentar esse momento até poder ter o seu emprego. Estamos em um processo de
redução do desemprego. Vamos chegar
agora a um menor índice de desemprego da nossa história. Isso é fruto também de
uma política responsável, que fizeram os investimentos para o país crescer e
que pudesse se tornar mais atrativo economicamente.
Quais são as expectativas para a reeleição do presidente
Bolsonaro?
Eu acredito que a expectativa é a melhor possível. Se as
pessoas estão melhorando de vida o natural é as pessoas continuarem. O
ex-presidente Reagan tinha um ditado quando foi candidato a reeleição, ele
dizia se você estiver melhorando de vida vote em mim, se você não estiver
melhorando de vida vote no outro. As pessoas estão retomando a sua vida graças
a essa política responsável. O Brasil é um exemplo para o mundo nos dias de
hoje.
Qual a avaliação das medidas Econômicas no crescimento da
popularidade do Bolsonaro?
O presidente Bolsonaro tem crescido bastante no Nordeste. Os
índices das pesquisas estão bem superiores ao que ele teve em 2018. Acho que as
pessoas daqui a pouco vão ter que comparar. Quem entregou a transposição, quem
fez os grandes investimentos de infraestrutura, quem cuidou da população, quem
realmente fez mais para as pessoas que mais precisavam. Nós distribuímos 15
anos de Bolsa Família agora em auxílio emergencial. Quem realmente cuidou da
população foi o Bolsonaro. A reforma agrária, por exemplo, quem foi que
entregou mais título de terra na história ? O presidente Bolsonaro. Em todos os
índices o Bolsonaro é muito superior aos índices do PT. Isso ficará mais
evidente quando compararmos agora na propaganda eleitoral.
É permitida a reprodução deste conteúdo (matéria) desde que um link seja apontado para a fonte!