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Ciro Nogueira faz balanço de um ano na Casa Civil e projeta crescimento de Bolsonaro

Ciro atua junto ao bloco de partidos de centro para finalizar a coalizão governista

04/08/2022 08:07

Nesta quinta feira, 04 de agosto, completa um ano da cerimônia de posse do Ministro-Chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. O político recebeu a equipe do Sistema O DIA de Comunicação para uma entrevista exclusiva e fez um balanço da sua atuação a frente da pasta. Alçado ao cargo em meio a uma crise institucional entre o Supremo Tribunal Federal e o Presidente da República, Jair Bolsonaro, Ciro atuou como um intermediador e afastou as instabilidades no alto escalão do Palácio do Planalto.

FOTO: Assis Fernandes/ ODIA

Visto como um dos principais articuladores da campanha de reeleição de Bolsonaro, Ciro atua junto ao bloco de partidos de centro para finalizar a coalizão governista. O Ministro avaliou a destinação dos recursos para o Piauí durante o período e fez uma análise das crises internacionais e sanitárias enfrentadas por Bolsonaro. Veja os principais trechos da entrevista.

Como o senhor avalia o primeiro ano de atuação na Casa Civil?

Eu acho que foi um balanço extremamente positivo para o país como um todo. Assumi em um momento de conflitos, difícil com pandemia, a questão da vacina, CPI’s, e o que nós fizemos, o nosso foco, por determinação do presidente, foi levar assistência para a população mais carente e criar a medida necessária para a redução de impostos, para que a academia voltasse a crescer”

FOTO: Assis Fernandes/ ODIA

E para o Piauí, qual a avaliação do período?

O balanço para o meu Estado é extremamente positivo, todas as grandes obras em andamento: Transnordestina, as duplicações, tabuleiros litorâneos e platô de Guadalupe sendo licitado agora a sua conclusão, uma série de outras situações e obras estruturantes para o Piauí

Como o senhor avalia as medidas econômicas adotadas pelo Presidente atualmente?

Fico muito feliz de estar agora neste momento em que o Brasil, graças a essas medidas, se tornou um exemplo para o mundo na sua retomada econômica, um dos poucos países onde se está tendo aumento de PIB, redução de inflação, você imaginar que o Brasil pudesse ter uma inflação menor que a dos EUA? É impensável. Hoje nós estamos tendo todos esses frutos colhidos graças a esses momentos de sacrifícios que nós tivemos no passado, mas que agora a retomada de emprego e renda no país está em franca ascensão.

Foto: Assis Fernandes/ ODIA

Como a guerra na Ucrânia e a pandemia afetaram o último ano de governo?

Enfrentamos a maior pandemia da nossa história, ninguém nunca enfrentou isso. Guerra, tragédia de Brumadinho, seca, foram momentos de extrema dificuldades, ninguém enfrentou isso na nossa história. Mesmo assim fomos capazes e temos um crescimento maior do que antes da pandemia em todos os sentidos. Os indicadores econômicos são os menores possíveis. Vamos ter deflação no próximo mês de setembro. Só temos a comemorar.

A partir de quando o brasileiro deve sentir no bolso a melhoria econômica?

O consumidor já está percebendo essa redução, seja na bomba de combustível, na conta de energia e eu tenho certeza com os produtos. Os dois maiores fatores da inflação que nós temos é o combustível e a energia. O consumidor quando pega a sua conta de luz, ou vai abastecer o carro já está notando, nos alimentos já se notará em agosto e setembro. A partir do dia 09 vamos ter o pagamento do auxílio brasil, o vale gás e outras categorias que também receberão benefícios. Esse dinheiro circulando ajuda os comerciantes e é muito importante para a nossa economia.

FOTO: Assis Fernandes/ ODIA

A mudança na política do preço da gasolina será permanente?

Não tenha dúvida de que a queda no preço do combustível será permanente. Vai cair ainda mais. Se nós estabilizarmos o dólar, essa guerra não tem como mais continuar por muito tempo, o petróleo vai cair de preço e aí nós vamos ter uma redução no preço dos combustíveis que vai nos ajudar a reduzir ainda mais a inflação.

A oposição critica a demora das medidas, por que só agora as mudanças econômicas foram feitas?

As medidas foram tomadas neste momento por que as pessoas estavam precisando só agora. Nós não podíamos mais ter mais a população recebendo apenas R$ 90 como queria o Partido dos Trabalhadores. As pessoas precisavam ter isso, tanto que as pessoas que condenam tiveram que votar favorável. Nós tínhamos 20 milhões de pessoas passando fome no nosso país. Essas pessoas precisam de recursos do poder público para sobreviver, para enfrentar esse momento até poder ter o seu emprego. Estamos em um processo de redução do desemprego.  Vamos chegar agora a um menor índice de desemprego da nossa história. Isso é fruto também de uma política responsável, que fizeram os investimentos para o país crescer e que pudesse se tornar mais atrativo economicamente.

Quais são as expectativas para a reeleição do presidente Bolsonaro?

Eu acredito que a expectativa é a melhor possível. Se as pessoas estão melhorando de vida o natural é as pessoas continuarem. O ex-presidente Reagan tinha um ditado quando foi candidato a reeleição, ele dizia se você estiver melhorando de vida vote em mim, se você não estiver melhorando de vida vote no outro. As pessoas estão retomando a sua vida graças a essa política responsável. O Brasil é um exemplo para o mundo nos dias de hoje.

Qual a avaliação das medidas Econômicas no crescimento da popularidade do Bolsonaro?

O presidente Bolsonaro tem crescido bastante no Nordeste. Os índices das pesquisas estão bem superiores ao que ele teve em 2018. Acho que as pessoas daqui a pouco vão ter que comparar. Quem entregou a transposição, quem fez os grandes investimentos de infraestrutura, quem cuidou da população, quem realmente fez mais para as pessoas que mais precisavam. Nós distribuímos 15 anos de Bolsa Família agora em auxílio emergencial. Quem realmente cuidou da população foi o Bolsonaro. A reforma agrária, por exemplo, quem foi que entregou mais título de terra na história ? O presidente Bolsonaro. Em todos os índices o Bolsonaro é muito superior aos índices do PT. Isso ficará mais evidente quando compararmos agora na propaganda eleitoral.

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