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Discurso de Assis Carvalho no impeachment de Dilma Rousseff viraliza; veja o vídeo

Na oportunidade, o parlamentar piauiense afirmou que Eduardo Cunha seria preso, o que se confirmou meses depois

06/07/2020 08:38

Dentre as várias homenagens ao deputado federal Assis Carvalho (PT), que faleceu neste domingo (5) em Oeiras após sofrer um infarto, uma ganhou destaque e viralizou nas redes sociais. Trata-se de um vídeo de 2016, quando o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) estava sendo apreciado pela Câmara Federal.

Assis Carvalho foi um dos principais combatentes do que classificava como "golpe" (Foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados)

Muitas personalidades políticas, sobretudo do Partido dos Trabalhadores (PT), relembraram o episódio em que o parlamentar piauiense, contrário ao processo que resultaria no afastamento de Dilma, disparou críticas à Michel Temer (MDB) e fez prognósticos acerca de uma eventual prisão do então presidente da Casa, Eduardo Cunha (MDB). 


Dentre os correligionários que resgataram o episódio está a deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, e os deputados Paulo Teixeira e José Guimarães líder da Minoria na Câmara Federal e vice-presidente nacional da sigla, além de outros simpatizantes que replicaram o conteúdo. 

Cena foi replicada várias vezes após a confirmação da morte de Assis Carvalho (Foto: Reprodução/Twitter)

O prognóstico feito pelo deputado se concretizou meses após o discurso. Cunha, alvo da Operação Lava Jato, foi preso preventivamente em outubro do mesmo ano pela Polícia Federal, sendo condenado em 2017 pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Situação semelhante a de Temer, detido em 2019 mas conseguiu um habeas corpus em seguida.

Com histórico de doenças cardíacas, Assis Carvalho faleceu após apresentar um novo princípio infarto e ser internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da antiga capital do estado, sua terra natal. No hospital, o parlamentar sofreu diversas paradas cardíacas, não resistindo a última delas.

Por: Breno Cavalcante
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