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Flávio Nogueira defende a criação de gabinete para tratar dos efeitos pós-pandemia

Deputado apresentou a proposta ao ministro da Cidadania durante reunião de comissão da Câmara Federal

24/03/2021 15:26

O deputado Flávio  Nogueira (PDT) defendeu, durante reunião remota da Comissão de Seguridade e Família da Câmara Federal realizada nesta quarta-feira (24), a criação de um “Gabinete Pós-Pandemia”, para a articulação de políticas públicas voltadas para a recuperação dos impactos causados pela crise sanitária em decorrência do novo coronavírus (Covid-19).

Na presença do ministro da Cidadania, João Roma, à frente da pasta há pouco mais de um mês, o parlamentar piauiense destacou que, além do problema da saúde com o alto índice de mortes registradas diariamente por conta da doença, o país também atravessa uma série de problemas e dificuldades em diversas outras áreas.

(Foto: Arquivo/ODIA)

“Teremos problemas grandes na área social, como os filhos que perderam seus pais para a doença, os órfãos da pandemia, e que precisam ser assistidos pelo Governo. Temos também as pessoas que, mesmo sobrevivendo à doença, adquiriram sequelas neurológicas, pulmonares que impossibilitam um retorno às atividades de trabalho. Por isso, é preciso se trabalhar articulado com outros ministérios, uma espécie de gabinete pós-Covid, para enfrentarmos esses problemas”, avalia.

Ao colegiado, João Roma adiantou que o Ministério libera, já a partir do mês de abril, a primeira parcela do novo auxílio emergencial no valor de R$ 250. Ao todo serão quatro parcelas. Em caso de mulheres chefes de família, o valor salta para R$ 375 mensais. A expectativa do Governo Federal é beneficiar cerca de 46 milhões de brasileiros. 

Por sua vez, Nogueira avaliou que os valores oferecidos são insuficientes para atender as necessidades dos brasileiros e ainda cobrou outras ações do poder público. “São muitas situações a serem avaliadas, desde as famílias que perderam sua renda, quanto as famílias que perderam entes queridos que, muitas vezes, era o provedor ou provedora da família. A assistência social, para estes casos, será ainda mais necessária”,  pontuou.

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