O Sindicato dos Médicos do Piauí paralisa nesta segunda-feira (13) atendimentos eletivos aos usuários dos planos de saúde Iapep e Plamta, do Governo o Estado. A categoria alega o não cumprimento dos acordos firmados entre os médicos e o governo, além de constantes atrasos de pagamentos. Por outro lado, a diretora-geral do Instituto de Assistência à Saúde do Servidor do Estado do Piauí (Iaspi), Daniele Aita argumenta que os pagamentos são feitos dentro do prazo.

Em nota distribuída à imprensa neste final de semana, a categoria de médicos também reclama de outros pontos. “Há excessivas burocracias impostas ao mé- dico prestador, as glosas injustificadas e arbitrárias, a defasagem nos valores dos procedimentos e elevado custo imposto ao médico para aquisição e uso da licença biométrica”, alega o Simepi. 

A diretoria do Iaspi e o Sindicato dos Médicos se reuniram no decorrer da semana para tratar sobre as reclamações da categoria. Para Daniele Aita, o Iaspi vem realizando pagamentos dentro dos prazos e a previsão dada em janeiro com o Sindicato de Hospitais (Sindhospi) está sendo cumprida e o percentual de glosas dos serviços previamente autorizados, nos últimos seis meses, do iapep saúde foi de cerca de 1,89%, sendo que todos foram feitos com fundamentação técnica.

"Todos têm acesso a pedir recurso e tem a possibilidade de receber conforme correção da fatura", diz a diretora do Iaspi, enfatizando que não há motivo real para paralisação, pois foram solucionados, inclusive, problemas técnicos, com a digitalização de guias de atendimentos de forma que não haverá prejuízos na fatura do prestador referente à produção de janeiro deste ano, cuja auditoria será realizada em março.

A diretora do Iaspi explica que todas as demandas estão sendo viabilizadas para que os atendimentos não sejam interrompidos. "O IASPI garante os atendimentos, pois há o cumprimento de prazos e pagamentos", diz.

Por: João Magalhães - Jornal O Dia