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Marcelo Castro rebate avanço do PSD na vaga de vice e defende Fonteles para o governo

O deputado Júlio César (PSD) chegou a afirmar que a sua sigla teria um maior número de prefeitos que o MDB e por isso teria prioridade para a indicação

11/10/2021 09:08

O senador Marcelo Castro (MDB) rebateu em entrevista exclusiva ao Portal Odia as afirmações do PSD de que o partido teria direito a vaga de vice-governador em 2022.  O deputado Júlio César (PSD) chegou a afirmar que a sua sigla teria um maior número de prefeitos que o MDB e por isso teria prioridade para a indicação. Castro defendeu que o MDB indique Themístocles Filho para a cadeira e apontou Rafael Fonteles como o nome mais preparado para governar o estado a partir de 2022.

O senador apontou os critérios que embasam o seu argumento e revelou que o MDB teve a maior votação nas eleições municipais de 2020. Para ele o partido teria uma vantagem de 120 mil votos sobre os outros aliados.

“Dos partidos da base o MDB é o maior, foi o partido que teve o maior número de votos, tivemos perto de 400 mil votos e o segundo colocado teve 260 mil votos aproximadamente. Temos aí uns 120 mil votos de diferença do MDB para o segundo colocado, não é só isso que conta, o MDB tem a sua história, tem um deputado federal, um senador da república, seis deputados estaduais. Não queremos dizer que o PSD não tenha direito a pleitear a vaga, qualquer um pode pleitear o direito é legítimo. O Júlio César é um bom companheiro, trabalhador, operoso, que nos orgulha muito. No momento certo vamos sentar-nos à mesa e decidir isso, respeitando o direito de cada um vamos apresentar os argumentos favoráveis ao MDB e ele vai fazer os argumentos favoráveis ao PSD, vamos ver como a coisa vai ser decidida”, afirmou o senador.

Marcelo Castro lembrou uma entrevista recente de Themístocles Filho e demonstrou apoio irrestrito a o nome de Rafael Fonteles para ser o candidato ao governo do estado.

“O Rafael é o nosso candidato, o candidato da base do governo, é um jovem inteligente e muito preparado que faz uma excelente administração a frente da secretaria de fazenda. Adquiriu tanta notoriedade que hoje ele é o presidente do Comsefaz, que é o conselho de todos os secretários de fazenda do Brasil. Você imagina estados grandes como Minas, São Paulo, Rio de Janeiro, e o secretario do Piauí liderando, naturalmente pela sua competência e sua capacidade, ele é o mais preparado para disputar o governo do estado e tem amplas condições de ser o governador do estado do Piauí”, concluiu o senador.

Foto: Elias Fontenele/ODIA

Veto a distribuição de absorventes

De acordo com Marcelo Castro o congresso deve derrubar o veto de Jair Bolsonaro ao projeto que permite a distribuição de absorvente a jovens e adolescentes carentes no Brasil.

“Aprovamos na Câmara um projeto da deputada Marília Arraes que trouxe um tema muito sensível, muito abrangente, de grande alcance social, que é fazer o governo distribuir de forma gratuita absorvente higiênico para as meninas em situação de vulnerabilidade e de famílias de baixa renda. Infelizmente o Presidente da República vetou, estamos fazendo uma campanha forte no congresso nacional para derrubar o veto, realmente é uma medida de grande alcance, por que as estatísticas mostraram que muitas jovens deixam de frequentar a escola exatamente naquele período da menstruação por que não possuem dinheiro para comprar o absorvente. Nos dias de hoje não podemos admitir e permitir uma coisa dessas”, lamentou o parlamentar

Controle da inflação

Marcelo Castro analisou também o complicado cenário econômico do país, para o senador piauiense mudanças importantes precisam ser feitas para que o país volte a apresentar um cenário de estabilidade econômica.

“É um momento difícil para a classe trabalhadora, já tínhamos um nível de desemprego elevado, o país entrou em recessão, veio a pandemia e todo esse quadro se agravou, isso tira o poder de compra dos assalariados das pessoas, aí vem o combustível de mais de mais de seis reais, sobretudo vem o preço da carne, do ovo, da soja e tudo subiu com o preço do gás. O gás sempre foi subsidiado no Brasil, hoje está mais de cem reais, uma pessoa que ganha duzentos reais com o Bolsa Família e paga cem reais no gás, vai comprar o quê? As pessoas estão voltando nos tempos da idade média, de catar madeira na rua para cozinhar, isso é ridículo e atrasado. Estamos empenhados em mudar a realidade para estas pessoas”, concluiu o político. 

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