O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) lançou, na última quinta(30), o Projeto de Desenvolvimento Federativo, iniciativa do
Governo Federal para estimular o desenvolvimento na área de atuação da
Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que inclui os nove
estados da Região e as partes norte de Minas Gerais e Espírito Santo. Nesta
primeira etapa, foram selecionadas 66 cidades para integrar o projeto. No Piauí foram seis cidades escolhidas Floriano, Paes Landim, Pajeú do Piauí, Ribeira do Piauí, São José do Peixe e Canavieira.
“O projeto cria uma força-tarefa com a participação das
várias instituições parceiras que viabiliza a atração de investimentos e
oferece capacitação técnica para gestores públicos e empreendedores desses
municípios, que têm indicadores sociais e econômicos mais frágeis”, explica a
secretária nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano do MDR,
Sandra Holanda.
Durante o evento, foram assinados acordos de cooperação
entre a Sudene e mais de 10 parceiros do projeto, incluindo ministérios, bancos
e instituições que atuam nas áreas de gestão pública, desenvolvimento
sustentável e fomento a projetos, entre outros. O encontro também marcou a
formalização de protocolos de intenção de municípios com o programa.

Foto: Ascom MDR
Os acordos de cooperação vão oferecer capacitações nas áreas
de gestão e elaboração de projetos, além de articulação e apoio de ações
voltadas ao agronegócio, finanças públicas, conectividade, comercialização e
exportação de serviços.
O primeiro encontro presencial entre a Sudene, as prefeituras
e os parceiros do projeto, nesta quinta-feira, também marcou a formalização de
protocolos de intenção desses municípios com o programa. Durante o segundo
semestre, a superintendência vai promover reuniões em cada um dos 11 estados da
área de atuação da autarquia.
Modo de seleção
Para selecionar as cidades participantes do Projeto de
Desenvolvimento Federativo, a Sudene considerou indicadores nas áreas de
finanças, gestão e desempenho, que balizaram a construção do ranking IGM/CFA
(Índice de Governança Municipal), projeto em parceria com o Conselho Federal de
Administração, cujo objetivo foi mapear a situação das administrações públicas
na área da autarquia. O PIB per capita baixo e a população até 20 mil
habitantes também foram fatores considerados.
Fonte: Com informações MDR
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