A senadora Eliane Nogueira (Progressistas), demonstrou
confiança na aprovação da PEC dos Precatórios no senado. A Proposta de Emenda à
Constituição aumenta em cerca de R$ 100 bilhões o teto de gastos do governo
federal, e adia o pagamento de
precatórios devidos a fazenda pública. A matéria abre margem para a aplicação
do novo auxílio Brasil, que dobrará o valor pago pelo Bolsa Família. No Piauí a
senadora Eliane e o senador Elmano Férrer (Progressistas) já declararam voto
favorável à matéria. Marcelo Castro (MDB) revelou que não acha correto adiar o acerto
de dívidas já determinadas pela justiça, e deve votar contra a PEC.
Em entrevista a senadora Eliane Nogueira explicou que a PEC não irá priorizar o ganho “político” para o presidente Jair Bolsonaro, e sim a melhoria na qualidade de vida da população brasileira.
“O trabalho tá grande, estamos nessa luta tentando aprovar as coisas do governo, o que achamos que é necessário que precise para a população. Estamos lá para trabalhar principalmente para o povo do Piauí. Vamos apoiar com certeza, precisávamos de uma medida como essa, o povo precisa, não só a população do Piauí, mas de todo o Brasil. A população ficou sem trabalho durante essa crise, sem renda. Precisamos aprovar isso aí, é um projeto do nosso presidente Bolsonaro e com certeza vai ser aprovado no senado. Não estou pensando em retomada da popularidade, estou pensando no benefício que isso vai ajudar a população carente, não estou pensando na parte política, na parte social. A sociedade vai reconhecer o trabalho do presidente e com certeza vamos aprovar tudo isso”, revelou a senadora.
Já Marcelo Castro deixou a decisão a cargo do seu partido, o MDB. A sigla deve fechar questão até a próxima semana. A expectativa no senado é que na próxima terça a Comissão de Constituição e Justiça inicie a análise da PEC. O governo precisa de 49 votos, no mínimo, para aprovar o projeto no senado. Pelas redes sociais Marcelo Castro questionou a matéria.
“A PEC dos Precatórios, aprovada na Câmara dos Deputados, tem sido motivo de muito debate e terá que ser analisada no Senado com cautela.O MDB irá reunir a bancada e esperamos que o partido chegue a uma decisão de consenso para a votação da proposta no Senado”, concluiu Marcelo Castro.