O pré-candidato ao Governo do Piauí, Silvio Mendes (UB),
oficializou na manhã desta quarta (18) o seu plano de governo. O documento foi
apresentado a técnicos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
do Piauí (IFPI) e traz como desafio central a educação. Com mais de 100 páginas o
projeto teve a colaboração de vários técnicos dentre eles o ex-governador do
Piauí, Freitas Neto, a deputada federal Iracema Portella, o ex-secretário Kléber
Montezuma e vários ex-técnicos.
A proposta traz alguns conceitos que serão adotados pelo
grupo em caso de vitória na eleição deste ano. O documento elenca três tópicos
centrais; qualidade de vida, infraestrutura econômica e temas especiais e a
partir deles traz proposições para diversas áreas como saúde, educação,
segurança dentre outros setores. O documento pode ser acessado na íntegra
através do site https://planodegovernodaoposicaopi.com.br/.

FOTO: Tarcio Cruz/ ODIA
Silvio Mendes explicou que o ponto departida foi entender o
cenário administrativo do Piauí, para depois apresentar alternativas. “O primeiro ponto foi fazermos um
diagnóstico, saber dos problemas e apresentar as soluções. Esse documento foi
feito por professores, prefeitos, gestores, ex-gestor. Apontamos as soluções e
os caminhos. O mais importante é a educação, nós fizemos a melhor educação do
Brasil em uma cidade que não é a mais rica. O estado não fez”, disse o
ex-gestor.

FOTO: Tarcio Cruz/ O DIA
O pré-candidato explicou também que a saúde será um dos
tópicos centrais da sua gestão em caso de vitória. “A reclamação maior da população
do Piauí hoje é a saúde, que não atende. Teresina é o grande hospital do
estado, e não pode ser. Temos que descentralizar as ações, uma cidade como
Picos não tem uma maternidade, nem IML, quem morrer tem que fazer um laudo em
Floriano e Teresina. Não se respeita nem os vivos e nem os mortos”, criticou
Silvio Mendes.
Impasse com Teresa Britto
Na área política Silvio Mendes avaliou o impasse entre
Teresa Britto (PV) e o grupo político da base governista. Para ele a deputada do
Partido Verde não deve apoiar Fonteles. “O Brasil é um país surreal, a cada
eleição temos regras diferentes de acordo com as conveniências dos partidos
políticos. A Teresa Britto, que sempre foi uma crítica do PT agora se vê
obrigado a apoiar, ou achar que apoia, quem nunca fez e quem muito prometeu. Eu
não acredito que ela vá apoiar, mas não sei, a decisão é dela”, concluiu Silvio
Mendes
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