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Simone Pereira quer fortalecer zona rural de Teresina e criar centro de abastecimento

Para a candidata, a gestão municipal atual está em débito com a população da zona rural, e por isso, caso seja eleita, serão feitos fortes investimentos na região

28/10/2020 15:12

Em entrevista à O Dia TV, canal 23.1, a candidata à Prefeitura de Teresina pelo Partido Social Democrático (PSD), a assistente social Simone Pereira, afirmou que uma das propostas do seu plano de governo é voltada para o fortalecimento da zona Rural de Teresina, que ocupa cerca de 80% do território da Capital. Segundo ela, será criado um centro municipal de abastecimento, onde serão vendidos os produtos produzidos nessa região.


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Para a candidata, a gestão municipal atual está em débito com a população da zona rural, e por isso, caso seja eleita, serão feitos fortes investimentos na região. “A salvação da economia da nossa cidade perpassa pela zona rural, ela precisa ser produtiva, gerar riqueza. Eu costumo dizer que as pessoas podem deixar de vestir, podem deixar de comprar um calçado, mas não podem deixar de comer”, afirmou.

Foto: Elias Fontenele/O Dia

Se eleita, Simone Pereira será a primeira mulher a ocupar o cargo de prefeita de Teresina. Ela ressaltou que, por isso, tem uma atenção especial às políticas públicas direcionadas às mulheres. Uma das suas propostas nesse âmbito, é a criação de um calendário anual de saúde da mulher, com a criação de campanhas mensais de combate às doenças que acometem essa parcela da população.

“Vamos ampliar também a faixa etária das mulheres que serão beneficiadas com a vacina do HPV, que é a vacina que pode erradicar de vez o câncer de colo uterino, o Sus hoje faz uma cobertura na faixa etária entre 9 e 13 anos, estender essa cobertura até os 25 anos com o apoio do Ministério da Saúde. Vamos trabalhar a questão do feminicídio, precisamos ter uma política pública de empoderamento da mulher, para que a mulher saia da condição de ser oprimida e subjugada porque não tem espaço no mercado de trabalho e não tem meios de prover o seu sustento e dos seus filhos”, enfatizou.

Foto: Elias Fontenele/O Dia

Já no âmbito da saúde, a candidata defende que, apesar dos recursos, a má gestão acaba por ocasionar problemas para a população que precisa de acompanhamento médico, como é o caso da construção de hospitais de campanha, com verbas que poderiam ter sido destinadas para aparelhamento dos hospitais municipais, e também o caso da Unidade Básica de Saúde do bairro Promorar, que segundo a candidata, está fechada há sete meses.

“A prefeitura alega que esse longo período é em questão de um processo licitatório, se nós estamos em um período de pandemia e uma UBS de um bairro populoso como o Promorar está fechada, isso caracteriza-se como situação emergência, e situações emergenciais exigem dispensa de licitação. O que nós vemos são UBS sem medicação, sem vacina, a zona Rural abandonada, os profissionais sem EPIs, agentes de saúde e endemias reclamado porque foi cortado o adicional da pandemia, sendo que a pandemia não acabou. O que a gente vê é uma falta de comprometimento”, defende.

Entre as propostas apresentadas pela candidata na entrevista, estão: dar maior atenção à educação de crianças com deficiências e também para as escolas municipais localizadas na zona Rural; resolver o problema de drenagem da Capital, com a construção de galerias; revitalizar o Centro de Teresina e o comércio da região.

Por: Nathalia Amaral
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