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Wellington dias se reúne com Lula hoje para apresentar plano de transição

Após avaliação de Lula, Wellington deve ir a Brasília novamente dialogar com o congresso as mudanças no orçamento.

07/11/2022 08:05

O Senador eleito Wellington Dias e a equipe de transição do Presidente eleito, Luís Inácio Lula da Silva, se reúnem em São Paulo nesta segunda (7) para apresentar o diagnóstico inicial feito pelo grupo na primeira semana de trabalho após o 2º turno da eleição presidencial. A reunião acontece uma semana após Lula ser eleito, o Presidente teve uma pequena folga e passou os últimos dias na Bahia com a esposa. Após avaliação de Lula, Wellington deve ir a Brasília novamente dialogar com o congresso as mudanças no orçamento.

Nesta segunda a esquipe de transição apresentará a Lula o quadro do orçamento 2023 observado no Congresso Nacional e seguida a proposta de alterações orçamentárias será mostrada ao novo presidente. O principal desafio, como noticiado pelo jornal O Dia, será encaixar o novo Bolsa Família de R$ 600 e o novo salário-mínimo de R$ 1.320 no orçamento proposto pelo atual presidente Jair Bolsonaro. Uma proposta de emenda à Constituição para abrir espaço na lei orçamentária, viabilizando os pagamentos, está sendo construída.

FOTO: Foto: Pedro França/ Agência Senado

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, explicou que a meta será não interromper os  serviços básicos. “A partir desta segunda (7), vamos fazer uma reunião com presidente Lula, em seguida a gente começa a divulgar os nomes da transição. Nós vamos encaminhá-las todas para o ministro Ciro Nogueira, para Casa Civil, e a transição será instalada, com o objetivo da transparência, do planejamento, de continuidade dos serviços prestados à população e que a gente possa, nesse período, ter todas as informações e poder dar continuidade aos serviços, não interrompê-los e de outra forma, nos prepararmos para a posse no dia 1º [de janeiro]”, ressaltou.

Além do próprio Alckmin, coordenador da transição, de Wellington Dias, responsável pela articulação junto ao congresso, a presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), o coordenador do Programa de Governo do presidente eleito Lula, Aloizio Mercadante, e os líderes das Bancadas do PT na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (MG), e do Senado, senador Paulo Rocha (PA), também farão parte da equipe.

O espaço destinado pelo governo federal é o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), localizado a poucos quilômetros do Palácio do Planalto e da Esplanada dos Ministérios.

Promessas não cabem no orçamento

A proposta de emenda à Constituição, que está sendo chamada de PEC Emergencial de Transição, é a aposta de Lula para viabilizar o pagamento de promessas da campanha, como o Auxílio Brasil de R$ 600, a partir de janeiro de 2023. O texto está sendo construído até terça-feira (8), e flexibiliza o teto de gastos com despesas inadiáveis, como o programa de transferência de renda.

O senador Marcelo Castro disse que as promessas de campanha de Lula não cabem na proposta orçamentária para 2023, montada pelo governo de Jair Bolsonaro. "Todos sabem que não tem recurso para Farmácia Popular e que foram cortados recursos da saúde indígena, dos imunobiológicos e das vacinas. O Orçamento já é deficitário por si próprio. Pelo nono ano consecutivo, estamos fazendo Orçamento com déficit de aproximadamente R$ 65 bilhões", disse.

Partidos aliados também indicarão nomes

As siglas que apoiaram a candidatura de Lula indicarão nomes para compor a equipe de transição. Segundo Alckmin, também haverá conversas com políticos e partidos que aderiram apenas no segundo turno, como Simone Tebet (MDB) e o PDT. No primeiro turno, dez siglas compuseram a coligação nacional em apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva: Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), Federação PSOL/ Rede (PSOL e Rede), PSB, Solidariedade, Pros, Avante e Agir. No segundo turno, partidos como PDT e Cidadania também aderiram à campanha.

Fonte: Com informação Agência Senado
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