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“A tese de comandar a Assembleia por quatro anos cresceu dentro do PT”, diz Fábio Novo

A decisão petista surge após uma reunião entre o governador eleito, Rafael Fonteles, Themístocles Filho e Marcelo Castro

19/12/2022 14:07

O Deputado estadual Fábio Novo (PT) confirmou que o partido caminha para uma mudança de entendimento e deve pleitear o comando da Assembleia legislativa pelos próximos quatro anos. A decisão petista surge após uma reunião entre o governador eleito, Rafael Fonteles, Themístocles Filho e Marcelo Castro.  No encontro as siglas não chegaram a um acordo e a escolha do novo presidente do legislativo deve mesmo ser através de votação.

Nos bastidores o PT já contaria com votos suficientes para a vitória de Franzé. Além dos 12 deputados do partido a sigla já obteve apoio público de Jeová Alencar (Republicanos) e Evaldo Gomes (Solidariedade) que também sinalizou adesão. O oposicionista Aldo Gil (Progressistas) é outro que caminha para apoiar Franzé. Com as três adesões os petistas somariam 15 votos, estando a apenas um da vitória.  

Fábio Novo confirmou o crescimento da tese no PT e demonstrou confiança na vitória de Franzé.  “Sempre defendi o consenso com dois anos para o PT e dois anos para o MDB. O PT sempre disse que gostaria que fosse dividido, percebemos que não havia avanço nessas negociações e começou a trabalhar a sua estratégia. O PT buscou votos, unificou a sua bancada e obteve apoios da oposição que já garantiria a vitória do deputado Franzé. Essa tese de comandar por quatro anos cresceu dentro do partido, defendo sempre a conversa mas essa possibilidade existe. Se não houver o entendimento vai acontecer o que aconteceu em 2015, ir para o voto”, ressaltou.

Para o petista o conflito pela presidência do legislativo não deverá afetar a unidade da base aliada. “Uma coisa é a assembleia, outra coisa é o governo. O Governador Rafael tem um grande carinho pelo MDB, ele trabalhou para acomodar o partido com a possibilidade de estar em estruturas importantes. É normal e natural que nós tenhamos esse clima, o MDB esteve há mais de 20 anos no poder e sempre votei no partido. É natural que o PT possa aspirar chegar a presidência. Os entendimentos importantes acontecem de fato na última semana”, finalizou.

FOTO: Tarcio Cruz / O DIA

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