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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários no Piauí (Sintetro-PI), Antonio Cardoso, afirma que a Prefeitura de Teresina está empenhada em resolver a problemática do transporte público da capital e, consequentemente, auxiliar a classe trabalhista quanto a aplicação dos reajustes salariais e benefícios reivindicados pela categoria. A entrevista foi concedida ao PortalODia.com nesta quinta-feira (9).
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A Prefeitura de Teresina está tendo todo o empenho em querer resolver o problema. Eles estão dando o subsídio de R$ 3.3 milhões, ofertando mais R$ 300 mil e uma ajuda de custo na manutenção dos carros que tiverem em operação. A prefeitura quer resolver o problema da população e da categoria
O Sintetro-PI anunciou, nessa quarta-feira (8), que vai deflagrar greve no transporte público de Teresina a partir da próxima segunda-feira (13), após três rodadas de negociação sem sucesso com o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut). “Estamos em estado de greve. Até o dia 20 estamos esperando uma proposta das empresas, consórcios e até mesmo do Setut, apesar de que a [proposta] deles ter colocado só o INPC no salário, que não tem como aceitar. Estamos dispostos a ouvir eles novamente”, observa.
Antonio Cardoso ressaltou ainda que os canais de negociação junto aos consórcios também estão abertos, pois, segundo ele, os valores repassados pela prefeitura para custeio do transporte público, e que deveriam incluir os trabalhadores, conta com participação das empresas.
“Não dá é para o Setut querer tudo isso da prefeitura e não querer dar nada para os trabalhadores. E a gente sabe que o dinheiro hoje, graças ao sindicato, é dividido por consórcio. Ele não é repassado diretamente para o Setut e cada consórcio recebe sua parte. Então, fazermos esse convite também aos consórcios para que participem das negociações”, concluiu o presidente
Greve no transporte público
Motoristas e cobradores de ônibus, que atuam no sistema do transporte público de Teresina, aprovaram, nessa quarta-feira (8), um indicativo de greve que iniciará na capital a partir da próxima segunda-feira (13). A decisão, certada pela categoria de forma unânime, foi deliberada após rodadas de negociação sem sucesso com o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina, o Setut.
Os trabalhadores reivindicam reajuste dos salários, aumento do ticket para R$ 700 e que as empresas paguem 70% do plano de saúde. O percentual de reajuste apresentado pelo Sintetro é de 10%, diferentemente dos 3% apresentado pelo sindicato patronal.
A classe trabalhista argumentou ainda que, caso não haja avanços significativos nas negociações até o dia 20 de maio, será deflagrada uma paralisação geral dos serviços em toda a cidade.
O que diz o Setut
Por outro lado, o Setut afirmou em nota que não houve comunicação assertiva com a associação e ainda há prazo para novas negociações. “O Setut informa que ainda não recebeu nenhum comunicado oficial sobre a possível greve. Contudo, a informação causa enorme surpresa, pois o mês de maio ainda não acabou e ainda haveria prazo para negociação, assim como acontece há mais de 20 anos”, publicou.
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