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Aluno baleado em escola em Teresina não corre mais risco de morte e aguarda transferência

Equipe médica confirmou à família que pelo grau de lesão na medula, João Lucas Campelo pode ficar tetraplégico.

06/12/2024 às 10h59

O estudante João Lucas Campelo, que foi baleado em uma escola particular em Teresina, saiu do grupo de risco de morte e aguarda transferência para um hospital particular. A informação foi confirmada pela mãe dele, Cleytiana Campelo. O adolescente de 16 anos ainda está em estado grave e com alguns fragmentos de bala no corpo, mas o cérebro desinflamou. Ele permanece sedado para evitar mover o pescoço.

João Lucas está em estado grave no HUT - (Reprodução) Reprodução
João Lucas está em estado grave no HUT

A bala está alojada na coluna cervical de João Lucas e pelo grau de lesão na medula, os médicos que o acompanham confirmaram à família que ele pode ficar tetraplégico. No momento, a família espera apenas um parecer do neurologista para autorizar a transferência para uma unidade particular onde ele deve passar por cirurgia para remover o projétil.

Cleytiana conta que apesar da notícia do risco real de tetraplegia, não está se apegando às circunstâncias, mas clamando a Deus para que seu filho se recupere sem sequelas. “Deus vai reverter o quadro do meu filho e meu filho não vai ficar tetraplégico. Eu levantei um clamor e estou procurando não olhar para as circunstâncias. Ele vai sair dessa sem sequelas porque eu confio”, desabafa a mãe de João Lucas.

Cleytiana Campelo é mãe e João Lucas, que foi baleado em uma escola em Teresina - (Assis Fernandes/O Dia) Assis Fernandes/O Dia
Cleytiana Campelo é mãe e João Lucas, que foi baleado em uma escola em Teresina

O adolescente deu entrada em estado gravíssimo no HUT no último dia 04 após ser baleado na boca pela ex-namorada e colega de escola L.M.G.L, de 17 anos, dentro de um colégio particular no Centro de Teresina. A jovem já teria feito ameaças de morte a ele em oportunidades anteriores caso ele terminasse o relacionamento com ela. No dia anterior ao ocorrido, a adolescente esteve na casa de João Lucas e teria lhe agredido fisicamente.

Os dois conversavam no refeitório da escola quando ela sacou a arma e atirou. A pistola 9 milímetros pertence ao pai dela, o sargento da Polícia Militar Leonardo Rodrigues Lopes. Além da arma, L.M.G.L tinha uma peixeira dentro da mochila. Ela encontra-se recolhida no Complexo de Defesa da Cidadania.


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