A Câmara Municipal manteve o veto da Prefeitura de Teresina a nomeação do futuro prédio do Museu da Imagem e do Som (MIS), localizado no Centro da capital, em homenagem ao ex-prefeito Firmino Filho. A polêmica matéria foi mantida após somente quatro vereadores votarem pela derrubada do texto.
Na defesa do veto a Prefeitura da capital argumentava que o nome do local seria em homenagem ao poeta Torquato Neto, porém em 2016 a mesma casa já havia aprovado homenagear o jovem Francisco das Chagas Júnior, do Salve Rainha, morto após um acidente no cruzamento da avenida Miguel Rosa com Jacob Almendra.
A votação do veto se tornou polêmica e chegou a ser retirada de pauta em três sessões no legislativo municipal. Ao todo quinze vereadores subscreveram o projeto original aprovado por unanimidade pela Câmara.
O Líder do Prefeito na casa, o vereador Antônio José Lira (Rep), criticou a politização do veto. “Não é que a Prefeitura não aceitou, politizaram muito o projeto. Tem alguns prédios na cidade que é de indicação privativa do Palácio da Cidade. Se tivesse algo contra o nome do Firmino Filho a Prefeitura não teria dado por exemplo o nome do balão da tabuleta ao ex-prefeito Firmino Filho. Mas também não pode ser só o nome dele, tem outras pessoas que podem e devem ser homenageadas”, afirmou.
Já o vereador, Dudu, defensor do nome de Francisco Júnior para o novo museu, revelou que a Câmara fez justiça ao manter o veto. “O Francisco Júnior conseguiu organizar a juventude da nossa cidade e deu um exemplo. A morte violenta dele trouxe uma reflexão muito grande em todo Brasil. O próprio Prefeito Firmino concordou com essa homenagem. A Câmara aprovou uma outra homenagem e hoje fizemos a correção, mais do que nunca quero pedir que a homenagem que fizemos em 2016 ao Júnior seja mantido”, finalizou.