Tiago Rocha Santiago e Pedro Vitor Cardoso Almeida serão submetidos ao Tribunal do Júri pelo assassinato do policial Agamenon Dias Freitas Júnior, ocorrido no dia 04 de fevereiro, em um posto de combustível na avenida dos Expedicionários, zona Sudeste de Teresina. A decisão é da juíza Maria Zilnar Coutinho Leal, da 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina.

Reprodução

Dois acusados de assassinarem policial em posto de combustível vão a júri popular

De acordo com a denúncia, o crime teria sido motivado por uma briga de bar, quando um menor identificado pelas iniciais I. M. S. S., teria tentado furar a fila da loja de conveniência localizada no posto de combustível, quando foi repreendido pelo policial, que estava à paisana. Após isso, iniciou-se uma confusão generalizada entre os amigos do menor e o policial.

Carregando publicação do Instagram... Clique para ver a publicação

A vítima foi espancada com chutes, socos e garrafadas por seis pessoas, dentre elas dois menores. Por fim, foi atingida por um disparo da sua própria arma de fogo, uma pistola 9mm, que teria sido desferido por Tiago Rocha Santiago, que roubou a arma após o crime. Diante dos fatos, os envolvidos são acusados de quatro crimes: homicídio doloso, duas corrupções de menores e um roubo.

Para a magistrada, os elementos probatórios colhidos durante a investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), demonstram haver indícios suficientes para apontar a autoria do homicídio para o acusado Tiago Rocha Santiago e para o acusado Pedro Vitor Cardoso Almeida. Já outros dois envolvidos no crime foram inocentados das acusações por não haver elementos que indicassem a participação dos dois na morte do policia

“lsto posto, pronuncio os acusados Tiago Rocha Santiago e Pedro Vitor Cardoso Almeida, para que sejam submetidos a julgamento pelo Tribunal do Júri, o primeiro, pelo crime de homicídio qualificado tipificado contra a vítima Agamenon Dias Freitas Júnior e pelos crimes conexos de roubo tipificado e corrupção de menores (duas vezes). E o segundo, pela participação no cometimento do homicídio da vítima e pelos crimes de corrupção de menores”, diz a sentença.