Uma mulher de 49 anos, identificada apenas pelas iniciais L.G.S foi presa na noite de quinta-feira (23), acusada de exploração sexual de menores e rufianismo, prática criminosa também conhecida como cafetinagem. O mandado de prisão foi cumprido pela Diretoria de Operações de Trânsito da Secretaria de Segurança Pública (DOT/SSP).
De acordo com diretor de Operações de Trânsito da SSP/PI, Fernando Aragão, a mulher já chegou a ser condenada a 9 anos de reclusão por manter em funcionamento um prostíbulo, “Bar da Lenice”, que funcionava no bairro Lourival Parente, zona sul de Teresina.
"Hoje tivemos êxito na captura dessa mulher que vinha praticando esse ato criminoso, realizamos sua prisão, quando a mesma estava chegando em sua residência que fica localizada no mesmo bairro onde funcionava o prostíbulo, agora ela irá cumprir a pena em regime fechado”, explicou Aragão.
A ação ocorreu durante a campanha Maio Laranja, dedicada ao combate à exploração sexual infantil. “No Piauí, estamos redobrando nossos esforços nessa causa", acrescentou o diretor.
A presa foi encaminhada para a Central de Flagrantes para a realização dos procedimentos cabíveis e deve ficar a disposição da Justiça.
LEIA TAMBÉM
Maio Laranja: combate à exploração sexual de menores
O ‘Maio Laranja’ é uma campanha nacional que tem como objetivo orientar crianças e adolescentes, pais e professores a identifiquem e denunciem situações de abuso sexual. O mês traz ações voltadas ao enfrentamento da violência sexual infantil, de modo que possa promover a prevenção de casos.
A escolha do mês de maio para a campanha não é aleatória. Ela remonta ao caso de Araceli Crespo, uma menina de oito anos que foi sequestrada, violentada e assassinada em 18 de maio de 1973, em Vitória, no Espírito Santo. O crime chocou o país e, apesar da gravidade, os culpados nunca foram devidamente punidos.
Em memória a Araceli e a tantas outras vítimas, o dia 18 de maio foi instituído como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, através da Lei Federal nº 9.970, de 17 de maio de 2000.
Denúncias
Crianças vítimas de violência sexual e física podem apresentar sinais sutis como agressividade, falta de apetite e isolamento social. Por isso, é necessário que pais e/ou familiares fiquem atentos aos comportamentos das crianças.
Para denunciar violações físicas e sexuais contra crianças e adolescentes em Teresina, basta se dirigir ao Conselho Tutelar do bairro ou à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. A Polícia militar também pode ser acionada para casos em flagrante.