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PM baleado em assalto passa por cirurgia; suspeito foi preso

O sargento J. Oliveira está na UTI e entubado. Suspeito preso se entregou na sede do DHPP. Indivíduo seria faccionado.

10/12/2024 às 09h34

O sargento da Polícia Militar do Piauí, J. Oliveira, que foi baleado durante tentativa de assalto no Alto da Ressurreição, passou por cirurgia e foi transferido para a UTI. Ele está entubado, porém estável e em observação. A informação foi confirmada pela assessoria da Corporação nesta manhã (10). Um dos suspeitos de participação no crime foi preso ontem. Identificado apenas como João Pedro, ele seria integrante de uma facção e seria o responsável pelos disparos que atingiu o sargento.

Um dos criminosos morreu no local do acidente. - (Divulgação / Redes Sociais) Divulgação / Redes Sociais
Um dos criminosos morreu no local do acidente.

A informação é do delegado Bruno Ursulino, que preside o inquérito. Ele deu detalhes do que foi investigado até o momento. Segundo ele, as apurações começaram com a descoberta de que a moto usada por um dos suspeitos pertencia a um indivíduo que está recolhido no sistema prisional. Os policiais conseguiram confirmar que se trata de um homem que está detido na Colônia Agrícola Major César.

O foco da investigação, então, se voltou para o irmão deste indivíduo, que seria um dos envolvidos na ação contra o policial. Policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) conseguiram localizá-lo e fechar o cerco. O suspeito decidiu, então, se apresentar na delegacia. “Ele disse que apresentação foi voluntária e espontânea, mas nós sabemos que não foi, porque o cerco já estava fechado contra ele e ele não tinha outra saída que não se entregar. Ele confessou o crime, embora tenha tentado criar uma versão dos fatos que favorecesse sua defesa”, pontuou o delegado.

Segundo Bruno Ursulino, João Pedro disse que estava no carro no momento em que o sargento J. Oliveira foi abordado. No entanto a polícia encontrou indícios de que ele seria, na verdade, o atirador que disparou contra o policial. As investigações seguem para reunir mais provas e fundamentar esta acusação. O delegado também mencionou que o suspeito tem passagem por porte ilegal de arma e que a equipe está consultando o Estado de São Paulo para verificar se há registros de outros crimes cometidos por ele na região, já que ele foi para lá alegando que estava trabalhando.

Quanto ao carro usado pelos criminosos e abandonado logo depois, o delegado Bruno afirmou que ele pertence a um motorista de aplicativo, sendo completamente descartada a possibilidade de envolvimento do proprietário no crime. “Ele disse que seu carro havia sido roubado e de fato nós checamos isso com a Guarda Municipal, que confirmou esta versão. Temos também imagens que comprovam que ele foi sim vítima de um roubo e do local onde ele foi abandonado posteriormente pelos criminosos que levaram sem veículo”, explicou o delegado.

Delegado Bruno Ursulino - (Jailson Soares/ODIA) Jailson Soares/ODIA
Delegado Bruno Ursulino

A identidade dos demais envolvidos na tentativa de assalto ao sargento J. Oliveira ainda está sendo apurada. O DHPP, no entanto, já adiantou que alguns dos indivíduos seriam integrantes de uma facção que atua num bairro específico da zona Sudeste. Com base nisso, os policiais estão tentando chegar aos nomes. A polícia também descartou que a ação tenha sido premeditada no sentido de atacar o policial para roubar sua arma.

“Era só um bando que se reuniu para cometer um crime, embora o plano tenha sido frustrado devido aos erros cometidos durante a ação”, finaliza o delegado.


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