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Policial do DRACO assassinado em operação receberá promoção post-morten

Comissão que vai conduzir o processo foi instaurada por determinação da Delegacia-Geral de Polícia Civil.

18/09/2024 às 12h05

Marcelo Soares da Costa, o policial do DRACO (Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas) que foi assassinado durante uma operação no Maranhão, receberá uma promoção post-morten. Por determinação do delegado-geral de Polícia Civil do Piauí, Luccy Keiko, foi instalada uma comissão para instruir o processo de promoção. A decisão consta em portaria normativa publicada na edição de ontem (17) do Diário Oficial do Estado.

Policial do DRACO assassinado em operação receberá promoção post-morten - (Reprodução/ Redes Sociais) Reprodução/ Redes Sociais
Policial do DRACO assassinado em operação receberá promoção post-morten

No documento, o delegado Luccy Keiko destacou que a promoção post-morten de Marcelo Soares atende à necessidade de promover a efetivação dos princípios administrativos constantes na Constituição Federal, sobretudo o princípio da eficiência. O chefe da Polícia Civil nomeou três servidores para acompanhar o processo de promoção do ex-agente do DRACO: Guilherme Fortes Mendes Ferraz, delegado de Polícia e coordenador do Departamento de Consultoria e Assessoramento; Adriana Maria Xavier Fontes Máximo, delegada-geral adjunta; e Gustavo Silva Nascimento, agente de Polícia Civil e coordenador do Departamento de Infraestrutura e Patrimônio.

O que é a promoção post-morten

A promoção post-morten conta no Artigo 9º da Lei nº 5.821, que define cinco critérios para a promoção de oficiais e agentes de corporações brasileiras: antiguidade, merecimento, escolha, bravura e post-morten. A promoção post-morten é aquela que visa expressar o reconhecimento ao oficial ou agente falecido no cumprimento do dever ou em consequência dele, ou reconhecer o direito do oficial a quem cabia promoção, não efetivada por motivo do óbito.

A promoção post-morten busca reconhecer o agente falecido no cumprimento do dever - (Reprodução/Senado Federal) Reprodução/Senado Federal
A promoção post-morten busca reconhecer o agente falecido no cumprimento do dever

No caso de Marcelo Soares da Costa, ele foi assassinado a tiros no exercício de sua função. O agente integrava uma equipe do DRACO que cumpria um mandado de prisão na cidade de Santa Luzia do Paruá, no Maranhão, durante operação para combater fraudes no Detran Piauí. O suspeito, identificado como Bruno Manoel Gomes Arcanjo, atirou contra os policiais quando eles chegaram à sua residência. Um dos disparos atingiu Marcelo no peito.

Marcelo Soares da Costa tinha 42 anos e ingressou nas Operações Especiais, tendo sua última lotação sido no DRACO. O agente atuou também na formação de policiais na Academia de Polícia Civil (Acadepol).


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