O candidato a prefeito de Teresina, professor Tonny Kerley (Novo), nega que a disputa eleitoral na capital esteja polarizada. Ele afirma que nove candidatos disputam o Palácio da Cidade, e que por essa razão todas as candidaturas estão no páreo pelo cargo mais alto do Executivo municipal. A entrevista foi concedida ao PortalODia.com nesta terça-feira (1º).

Tonny Kerley argumentou ainda que ouve dos eleitores o chamado voto útil. Segundo ele, isso estaria prejudicando o nome de pessoas que poderiam contribuir com a administração da cidade. Além disso, ele destacou que em um eventual segundo turno do pleito municipal, sua candidatura seria a única que pode retirar da disputa o Partido dos Trabalhadores, que tem como nome postulante a prefeito o deputado estadual Fábio Novo.

Assis Fernandes / O DIA

Tonny Kerley, candidato a prefeito de Teresina

“E eu digo para essas pessoas: cuidado para não correr o risco de entregarem a prefeitura nas mãos do PT com esse tipo de atitude (voto útil). Somente um candidato pode tirar o PT no segundo turno. Sou eu. O Silvio Mendes vem de três eleições em que ele não conseguiu vencer”, disse.

O candidato afirmou que a disputa majoritária em Teresina não será definida no dia 6 de outubro, data prevista para a realização do pleito municipal. Segundo ele, números demonstram que seus principais adversários possuem peculiaridades no qual evidenciam que a disputa só será dada por encerrada no dia 27 de outubro (segundo turno).

“Acho que não tem a menor possibilidade da eleição de Teresina ser decidida no primeiro turno, por dois motivos: A gente tem um candidato que é o Sílvio Mendes que ele começa lá em cima nas pesquisas e vai caindo aos poucos. Se você pegar a curva dele, é uma curva de queda. Você tem um outro candidato que é o Fábio Novo, que ele tem um índice de rejeição altíssimo”, relata.

Reta final de campanha

Tonny Kerley ressaltou que está desenvolvendo sua campanha nessa reta final em Teresina. Falta poucos dias para a realização do pleito, o candidato disse que continua a conversar com os eleitores, bem como tem como alvo as pessoas que ainda não sabem em quem irão votar.

“Se você sair perguntando pras pessoas em quem que elas votam para prefeito, pelo menos, 25% das pessoas vão dizer que ainda não decidiram seu voto. E essas pessoas é o que a gente fala do voto livre, daquelas que não são muito ligadas com política. Isso é um cidadãos comuns, pessoas que trabalham, que estão indignadas com a classe política”, finalizou.