O advogado Phellipe Andrade, que foi preso na manhã de ontem (06) durante a Operação Confractus, da Polícia Civil, disse que foi detido por engano ao ter sua residência confundida com a de um ex-cliente que seria o real investigado pelas autoridades policiais. A ação foi deflagrada pelo DRACO (Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas) para prender uma quadrilha especializada em arrombar carros em Teresina.
Phellipe informou que foi surpreendido pela polícia em sua residência, que também é usada como escritório. “Tudo isso por uma confusão da autoridade policial em achar que a minha residência ou meu escritório era uma das residências de um dos investigado que era ex-cliente meu”, disse o advogado em um vídeo postado nas redes sociais.
A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Piauí (OAB-PI) se manifestou sobre o caso e repudiou, em nota, o que chamou de condução arbitrária do advogado. A Comissão de Prerrogativas disse que quando a polícia conduziu Phellipe, violou a Lei Federal 8.906m que estabelece que os órgãos de segurança devem comunicar com 24h de antecedência à Comissão quando for realizar uma busca e apreensão, prisão ou condução de um advogado.
A OAB alegou que não houve nenhuma comunicação oficial à Seccional do Piauí por parte do DRACO. O advogado Phellipe Andrade foi liberado pouco depois de ter sido levado para a delegacia
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Operação mirou em arrombadores de carros em Teresina
A Operação Confractus, que foi deflagrada na manhã de ontem (06) pelo DRACO mirou em uma quadrilha especializada em arrombar carros, sobretudo picapes de luxo, em Teresina. Foram cumpridos seis mandados de prisão e oito mandados de busca e apreensão. Todos os alvos da operação foram conduzidos.
Segundo informou o delegado Charles Pessoa, coordenador do DRACO, as ações dos criminosos foram todas registradas por câmeras de segurança e com eles foram apreendidos diversos produtos de roubo, inclusive uma peruca loira que era usada pelos suspeitos para se disfarçarem.
Com a ação, a polícia disse ter identificado outros membros da organização criminosa e que dará continuidade às investigações para prender quem ainda se encontra foragido.
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