A importância das redes
sociais no processo eleitoral tem protagonizado as estratégias de comunicação
dos principais políticos brasileiros. O movimento que levou dezenas de subcelebridades e outsiders a conquistarem mandatos políticos em
2018 e 2020 também tem obrigado políticos tradicionais a se dedicarem à “produção
de conteúdo” com o objetivo único de viralizar, principalmente entre os jovens.
O lado sombrio desses
novos tempos já foi facilmente identificado pelos especialistas, que nos casos
mais graves apontam riscos à democracia com a proliferação de fake news e ações
automatizadas para levar o público a discutir uma agenda que nem de longe contribui
para a solução dos reais problemas da sociedade.
Já no lado do
entretenimento, é possível observar que os principais líderes piauienses já
empreendem esforços na tentativa de alcançar o público presente nas mais
diversas plataformas sociais.
O pré-candidato a
governador do Piauí pelo PT, Rafael Fonteles, já tem todo o conteúdo de suas
redes sociais produzido como se fosse um tik toker profissional, são dancinhas pra lá e pra cá ao longo da agenda de pré-candidato. Sem contar os adereços que estão na moda nas redes sociais.
Já o ministro da Casa
Civil, Ciro Nogueira, é outro que se destaca agora nas redes. Ele adotou o estilo influencer digital. Gosta de publicar festas nos stories, comenta sobre política, gestão, contrapõe notícias, mostra contradições dos adversários e tem opinião para tudo.
Entre os candidatos a
deputados, a variação de conteúdo também é grande. Lembramos aqui o deputado Paes
Landim dançando forró (que viralizou nos grupos de whatsapp) e o pré-candidato a deputado federal Weslley Paz, do Solidariedade, que tem utilizado o tik tok e o instagram para apresentar um conteúdo informativo, análises, polêmico, mas de forma didática.
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