Diante das incertezas sobre políticas de imigração com a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, algumas das principais universidades americanas emitiram alertas para que estudantes e funcionários estrangeiros retornem ao país antes do dia 20 de janeiro, data em que o novo governo assume oficialmente.
As instituições estão preocupadas com as promessas de campanha de Trump, que incluem a maior operação de deportação da história e possíveis mudanças nos vistos de estudo. Em 2017, durante sua primeira presidência, Trump já havia implementado proibições de entrada para cidadãos de vários países, o que impactou estudantes estrangeiros.
A Universidade de Massachusetts e outras instituições, como o MIT e a Universidade Wesleyana, emitiram comunicados aconselhando o retorno antes da posse. A medida é uma precaução para evitar problemas de reentrada no país, especialmente após o período de férias de inverno.
O impacto na vida dos estudantes
Mais de 400 mil estudantes sem documentação estão atualmente matriculados no ensino superior americano, segundo o Portal de Imigração de Educação Superior. Muitos temem ser afetados por possíveis mudanças na política de imigração.
Além disso, estudantes asiáticos, particularmente da China, têm receios sobre o impacto das relações entre os dois países sob a nova administração.
Medidas das universidades
Algumas universidades também estão organizando seminários online para ajudar os alunos a entenderem possíveis mudanças nas políticas. Em Yale, o Escritório de Estudantes e Acadêmicos Estrangeiros já iniciou conversas sobre as proteções do programa DACA, criado na era Obama, que protege jovens imigrantes que chegaram ao país na infância.