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11 coisas que você precisa saber sobre os Jogos de Inverno de PyeongChang

Saiba como acompanhar a Olimpíada da Coreia do Sul (8 a 25 de fevereiro).

02/02/2018 15:04

Chegou a hora! A Olimpíada de Inverno de PyeongChang, na Coreia do Sul, vai de 8 a 25 de fevereiro e promete movimentar o mundo esportivo. As temperaturas abaixo de zero dão o tom dos Jogos, que têm a expectativa de ser um dos mais frios da história. Além disso, astros, provas tradicionais e outras radicais, brasileiros em ação e cenário político apimentam as disputas. Veja 11 coisas que você não pode perder!

Quando?

As Olimpíadas de Inverno de PyeongChang 2018 acontecem de 8 a 25 de fevereiro. A cerimônia de abertura será no dia 9, às 9h (horário de Brasília), no PyeongChang Olympic Stadium. Já a festa de encerramento é no dia 25, no mesmo horário.

Onde?

Os Jogos de Inverno deste ano serão disputados no condado de PyeongChang, localizado na província de Gangwon, no nordeste da Coreia do Sul. A cidade tem cerca de 50 mil habitantes e fica nos Montes Taebaek, uma cordilheira que cruza o país. A área olímpica fica a apenas 40km da fronteira com a Coreia do Norte e a 180km da capital Seul. Em 2016, o nome da cidade foi alterado para que turistas não confundissem e viajassem por engano para a capital do norte, Pyongyang. Assim, Pyeongchang ganhou um "C" maiúsculo: PyeongChang.

Quais são os esportes?

Serão disputados 14 esportes: 7 de gelo (bobsled, skeleton, luge, curling, hóquei, patinação de velocidade e patinação artística) e 7 de neve (combinado nórdico, salto com esqui, snowboard, biatlo, esqui estilo livre, esqui alpino e esqui cross-country).

Quantos países?

Em 2018, 92 nacionalidades participarão dos Jogos.

Tem Brasil na neve e no gelo?

Tem sim, senhor! A delegação brasileira é formada por dez atletas: nove titulares e um reserva. O país participa em cinco esportes:

Snowboard: Isabel Clark

Patinação artística: Isadora Williams

Esqui alpino: Michel Macedo

Esqui Cross-country: Jaqueline Mourão e Victor Santos

Bobsled: Edson Bindilatti, Odirlei Pessoni, Rafael Souza, Edson Martins e Erick Vianna (reserva)

Quais as chances dos brasileiros?

A chance de o Brasil sair com uma medalha de PyeongChang é muito remota. Os brasileiros competem para melhorar o desempenho e terminar os Jogos com as melhores participações da história. Destaque para o trenó 4-man do país, que hoje está no top 20 do mundo e tenta figurar entre os 15 do planeta.

Quais são os eventos imperdíveis?

O esporte mais tradicional da Olimpíada de Inverno é o esqui alpino. Quem gosta de adrenalina não pode perder o bobsled, o luge e o skeleton. No bobsled, o Brasil promete seu melhor resultado da história. Já quem gosta de arte vai se apaixonar pela patinação artística, que terá a brasileira Isadora Williams.

Quem são os grandes nomes?

O japonês Noriaki Kasai, do salto de esqui, vai bater o recorde de participações em Olimpíadas de Inverno quando saltar em PyeongChang. Será sua oitava participação. No snowboard, o americano Shaun White é outra estrela. No esqui alpino, a americana Lindsey Vonn está de volta após ficar fora de Sochi 2014. O holandês Sven Kramer, da patinação em velocidade, vai em busca do seu quarto ouro olímpico.

Quais são as maiores rivalidades?

No hóquei, Canadá, Estados Unidos e a equipe de "Atletas Olímpicos da Rússia" prometem tensão e muita rivalidade no gelo. Na patinação de velocidade, os sul-coreanos, donos da casa, têm os americanos no encalço. No biatlo e nas modalidades de esqui, a Noruega é a grande potência, mas Alemanha, outros países nórdicos, austríacos e suíços dominam as rivalidades.

Cenário político chama a atenção

Grandes competições esportivas são sempre acompanhadas de um bastidor político. No fim de 2016, o COI excluiu a Rússia dos Jogos por conta do escândalo de doping que envolve o país. Apenas atletas selecionados pela entidade poderão competir, mas não defedenrão a bandeira e nem ouvirão o hino russo em caso de medalha de ouro. São os "Atletas Olímpicos da Rússia".

Já o clima sempre tenso entre as Coreias do Sul e do Norte parece ter melhorado. Desde a Guerra das Coreias, de 1950 a 1953, um tratado de paz nunca foi assinado. Ou seja, oficialmente, as duas partes seguem em guerra. Mas em janeiro deste ano o COI promoveu um encontro entre o Sul e o Norte, quando ficou decidido a participação dos norte-coreanos, com 22 atletas. Além disso, o time feminino de hóquei será composto por jogadoras de ambos os países. Na cerimônia de abertura, Sul e Norte também caminharão juntos.

Como será a cobertura?

SporTV e Globo vão transmitir diferentes modalidades dos Jogos Olímpicos de Inverno. Direto de PeyongChang, os repórteres Carol Barcellos, Marina Izidro e Guilherme Roseguini vão mostrar tudo o que acontece no evento. No Brasil, os apresentadores Fred Ring e Glenda Kozlowski comandam os programas especiais no novo estúdio do esporte. O espaço estreia no dia 9 de fevereiro, com a transmissão da Cerimônia de Abertura.

Diariamente, de 7 a 25, o SporTV vai mostrar as competições, entrevistar atletas e transmitir mais de 300 horas de programação ao vivo dos jogos entre 21h e 12h30. A partir do dia 9, Fred Ring comanda o “Conexão Coreia”, programa diário que será transmitido ao vivo após as competições e vai receber convidados para fazer um balanço das disputas. Já a partir de 14, a Globo também transmite a competição. Todos os dias de 0h até 5h, o canal mostra as disputas com cobertura ao vivo, matérias especiais e boletins diários apresentados por Glenda Kozlowski.

Com dois repórteres em PyeongChang (Raphael Andriolo e Thierry Gozzer), o GloboEsporte.com acompanha todas as notícias dos brasileiros e conta as principais histórias dos Jogos de Inverno. As cerimônias de abertura e encerramento serão transmitidas ao vivo no site, e você pode ficar ligado nos principais acontecimentos em um feed diário que ficará aberto durante toda a cobertura.

Fonte: Globo Esporte
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