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Acusados de matar homem na frente das filhas em São Raimundo viram réus no processo

Ao todo, cinco pessoas da mesma família foram indiciadas e vão a julgamento por homicídio qualificado. Denúncia apresentada à justiça aponta que o crime foi praticado por vingança.

10/10/2022 07:59

Os cinco acusados de envolvimento no assassinato de João Rodrigues Dias Neto (foto ao lado), ocorrido em São Raimundo Nonato no dia 13 de setembro, se tornaram réus no processo após a justiça receber a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual por crime de homicídio qualificado. João Neto foi morto na frente das duas filhas em via pública e à luz do dia. Ao todo, cinco pessoas da mesma família foram indiciadas e serão julgadas pelo Tribunal Popular do Júri por homicídio qualificado.

Os réus no processo são: Juniel Assis Paes Landim, acusado de matar João; Paulo Ferreira Pereira, mandante do crime; Juliermes Braga Paes Landim, acusado de ter escondido a arma usada no crime; Patrícia Ferreira Pereira, irmã de Paulo e que, segundo a denúncia, saberia do crime; e Roninglesias dos Santos Silva, dono do carro usado por Juniel para fugir da cena do homicídio.

Conforme apontou a investigação da Polícia Civil, João Rodrigues Dias Neto foi assassinado por vingança após ter se envolvido em um acidente com vítima fatal em julho deste ano. Os envolvidos em seu homicídio eram familiares da vítima e teriam contratado Juniel como pistoleiro para executar João de modo que as filhas dele “sentissem a mesma dor”. Matar a vítima na frente das meninas e em plena luz do dia teria sido uma exigência feita pelos mandantes do crime.

A polícia indiciou cinco pessoas pelo crime e encaminhou o processo ao Ministério Público, que remeteu a denúncia ao Tribunal de Justiça. Ao receber a denúncia, o juiz Carlos Alberto Bezerra Chagas, titular da 1ª Vara da Comarca de São Raimundo Nonato, verificou que a peça preenche todos os requisitos legais e traz “de modo claro e congruente a conduta típica imputada ao acusado, com todas as suas circunstâncias, a classificação do crime, permitindo-lhe o exercício da ampla defesa e do contraditório”.

O magistrado destacou que não há elementos suficientes para rejeição liminar da acusação, o que leva à continuidade do processo, sendo suficiente as provas juntadas pela polícia que demonstram a materialidade do crime e indícios de autoria. Carlos Aberto Bezerra Chagas recebeu a denúncia contra Juniel Assis Paes Landim e determinou a inclusão dos demais denunciados no processo.

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