A 3ª reunião da Força-Tarefa para construção da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza no âmbito do G20, que ocorre até a próxima sexta-feira (24) em Teresina, deverá produzir em seu relatório final de trabalho três elementos. Os temas foram apresentados pelo ministro Wellington Dias durante coletiva na manhã de hoje. De acordo com o gestor, uma declaração de compromisso dos países, termos da aliança global e um documento de fundação da aliança, serão os principais elementos discutidos pelas 41 delegações internacionais que participam do evento.
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A definição do grupo de trabalho é que não haverá a criação de um novo órgão nem a estruturação de um novo fundo. O encaminhamento é de que um conjunto de organismos vinculados à ONU atuem para o combate a fome e a pobreza. A compreensão dos líderes é que os compromissos assumidos na agenda 2030 pelos países que compuseram a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável não foi eficaz. Uma nova aliança poderia ter mais eficácia de acordo com os líderes.
Em entrevista a imprensa, Wellington detalhou os pontos da discussão.
“O produto que se espera dessa agenda da força-tarefa do G20 são três produtos principais, é uma declaração a ser feita pelos países do G20, mas também por outros países que não são membros e venha aderir. É um documento em palavras simples, que ali tem os compromissos a se implementar em cada país. Um outro documento são os termos da aliança, se vai ter aliança como é que vai funcionar ? Quais as condições para um país participar. Devemos ter uma decisão de países, que apresentem um plano para apoiar os países em desenvolvimento. O terceiro documento é a fundação da aliança global contra a fome e a pobreza”, afirmou.
Wellington Dias ainda comentou as críticas quanto as dificuldades da população em compreender o que de fato será discutido pela força-tarefa.
“O grupo dos 20 países mais ricos do mundo, normalmente tratou de temas dos mais ricos, é a primeira vez que o G20 aceitou a proposta apresentada de discutir temas como fome, pobreza, mudanças climáticas. A população tem razão em ter dificuldade de compreensão. O nosso objetivo é esse, que os países mais desenvolvidos entendam a necessidade em contribuir com os países menos desenvolvidos”, disse. O gestor.
Rafael diz que reunião “será útil” para cúpula em novembro
Anfitrião do evento, o governador Rafael Fonteles agradeceu a presença das delegações em inglês e destacou a importância que o encontro terá para embasar o documento que será produzido com os termos acordados pelas nações e será a base do acordo que será proposto na Cúpula do G20, que ocorrerá no Rio de Janeiro em novembro.
“È um momento histórico para o Piauí e para Teresina, aqui recebemos delegações de mais de 30 países presentes, além de membros do G20 e países convidados. É uma representatividade muito boa para uma reunião técnica de três dias muito importantes que vai debater esse texto que é uma das prioridades para o presidente Lula na presidência do G20, além dos temas econômicos o presidente inova aumentando a participação social e descentralizando as reuniões. Tenho certeza que o que vai ser produzido aqui será muito útil para a reunião da cúpula final”, disse o gestor.
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