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Jair Bolsonaro é indiciado pela Polícia Federal após fraudar cartão de vacina da Covid-19

As investigações concluíram que o cartão de vacina da Covid é falso após constar que na data que foi registrada no cartão de comprovação em São Paulo, Bolsonaro não estava na cidade

19/03/2024 às 10h46

Ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), foi indiciado nesta terça-feira (19) por fraude no cartão de vacina contra covid-19. As investigações que começaram em 2022 concluíram que o registro de imunização contra a doença é falso após constar que na data que foi registrada no cartão de comprovação em São Paulo, Bolsonaro não estava na cidade.

As informações atualizadas do Ministério da Saúde, registradas no cartão de vacinação, indicam que o ex-presidente recebeu a vacina em 19 de julho de 2021 na Unidade Básica de Saúde (UBS) Parque Peruche, localizada na zona norte de São Paulo. No entanto, a Controladoria-Geral da União (CGU) constatou que Jair Bolsonaro não estava na capital paulista nessa data e que o lote de vacinas registrado no sistema da pasta não estava disponível na UBS mencionada naquela data.

Bolsonaro durante entrevista quando ainda era presidente - (Ascom PR) Ascom PR
Bolsonaro durante entrevista quando ainda era presidente

Acusado de ser o responsável pela organização da emissão de cartões falsos de vacinação contra a covid-19 para o ex-presidente e seus familiares, o coronel Mauro Cid, também foi indiciado pela Polícia Federal. Durante um novo depoimento prestado à PF na semana passada, Mauro Cid foi questionado sobre o andamento das investigações.

Esta foi a sétima vez que Mauro Cid compareceu à Polícia Federal. Em três ocasiões anteriores, optou por permanecer em silêncio. No entanto, após firmar um acordo de delação premiada, o coronel concordou em responder a todas as perguntas feitas nos últimos quatro interrogatórios.

Em seu perfil na rede social X, antigo Twitter, o advogado de Jair Bolsonaro Fabio Wajngarten criticou a divulgação do indiciamento. “Vazamentos continuam aos montes, ou melhor aos litros. É lamentável quando a autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial”, escreveu.

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Com edição de Ithyara Borges