Um homem, identificado como Elias Sousa e Silva, morreu após ter sido vítima de disparo de arma de fogo na manhã desta quinta-feira (7) na cidade de Palmeirais. Ele é o mesmo acusado de ter estuprado e matado um bebê de apenas quatro meses em dezembro do ano passado. À época, o crime chocou a população que, revoltados com a situação, atearam fogo em pneus e tentaram invadir a delegacia onde estava o suspeito.
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Ao PortalODia.com, o agente de Polícia Civil, Chico Peres, informou que a vítima morreu após ter discutido com o companheiro da ex-mulher em um bar da região. Com o esquentar da discussão, o acusado do homicídio, ainda sem identificação, disparou na cabeça da vítima.
“Eu fui certificar o caso, quando cheguei vi o carro do acusado batido, que é um Ford Ka, e a moto do Elias também. Ele ainda estava com sinais vitais, botaram ele no carro, mas logo faleceu", disse Chico Peres.
Ainda segundo as informações, Elias Sousa teria saído recentemente do sistema prisional piauiense. O homem que supostamente teria supostamente realizado o disparo fugiu do local do crime e deixou para trás seu automóvel.
Em razão dos fatos, foram iniciadas diligências para localizar o paradeiro do atirador que, até o fechamento desta matéria, ainda não havia sido localizado. Além disso, o Instituto Médico Legal (IML) também foi acionado para remover o corpo da vítima. O caso será investigado pela Polícia Civil do Piauí.
População tenta realizar linchamento
Em dezembro do ano passado, Elias Sousa e Silva foi preso sob a acusação de ter estuprado e matado um bebê de apenas quatro meses na cidade de Palmeirais, a 121 KM de Teresina.
Populares revoltados com a situação resolveram por tentar fazer “justiça” com as próprias mãos. Eles tentaram invadir a delegacia onde estava o suspeito. No entanto, o movimento foi contido após a chegada da Força Tática, do CORE e de policiais do 18° Batalhão da Polícia Militar.
Ao O Dia, o então coronel Gilson Rodrigues, do 18º BPM, explicou como foi o processo que conteve a revolta da população.
“Algumas pessoas estavam tentando agredir policiais, eles queriam fazer justiça com as próprias mãos. Queriam entrar na delegacia e pegar os dois suspeitos. Mas, a partir do momento em que eles são detidos, não importa o que tenham feito, a integridade física deles é de responsabilidade da polícia”, disse o policial.