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Jovem encontrada morta em rio em Campo Maior tinha medida protetiva contra ex-companheiro

Segundo a polícia, Alice Borges Barroso registrou BO ainda este mês, denunciando o suspeito por agressão física.

23/04/2025 às 12h30

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Alice Borges Barroso, a jovem que foi encontrada morta no Rio Surubim, em Campo Maior, tinha medida protetiva contra seu ex-companheiro. A informação foi confirmada pela delegada Alexandra Santos, diretora de Polícia do Interior. O rapaz, que não teve o nome informado, foi preso temporariamente ontem (22) depois que se apresentou na delegacia. A polícia vê indícios de que ele possa estar envolvido na morte de Alice e de que ela não tenha sido vítima de afogamento, mas sim de feminicídio.

Jovem encontrada morta em rio em Campo Maior tinha medida protetiva contra ex-companheiro - (Reprodução) Reprodução
Jovem encontrada morta em rio em Campo Maior tinha medida protetiva contra ex-companheiro

A jovem havia denunciado o ex-companheiro recentemente por agressão física e já teria inclusive compartilhado com amigos o temor de morrer pelas mãos dele. “Algumas circunstâncias chamaram atenção da polícia, que passou a suspeitar da forma que teria ocorrido aquela morte. Depoimentos de testemunhas e outros fatores levantados passaram a levar para a prática de um crime, tendo em vista que a vítima já tinha registrado BO este mês contra seu ex-companheiro por agressão e já havia pedido uma medida protetiva também”, explica a delegada Alexandra.

Delegada Alexandra Santos, diretora de Polícia do Interior - (Jailson Soares/O Dia) Jailson Soares/O Dia
Delegada Alexandra Santos, diretora de Polícia do Interior

Algumas atitudes do suspeito também chamaram a atenção da polícia como o fato de ele não ter comparecido ao velório de Alice e ter sumido depois que o corpo dela foi encontrado no rio. O rapaz foi preso temporariamente enquanto dura a investigação. Essa prisão temporária pode ser prorrogada ou convertida em preventiva caso a polícia encontre elementos mais concretos no decorrer do inquérito que subsidiem um pedido à Justiça.

No momento, os investigadores ainda aguardam o laudo pericial cadavérico que vai dizer se a causa da morte de Alice foi mesmo afogamento ou alguma violência sofrida anteriormente.


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