A Universidade Federal do Piauí (UFPI) anunciou o início do processo de retomada de aulas presenciais de cursos da instituição. Nesta segunda-feira (21), alunos dos cursos de Educação Física, Farmácia, Medicina e Medicina Veterinária, do Campus de Teresina, retornam para aulas práticas em laboratórios, espaços esportivos do Campus e em unidades de saúde, como o Hospital Universitário.
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A flexibilização foi adotada pela UFPI após aprovação do Comitê Gestor de Crise da Universidade, que analisou protocolos de biossegurança elaborados pelas coordenações dos cursos. A decisão levou em consideração ainda o avanço da vacinação contra a Covid-19 de professores e dissentes dos cursos da área da saúde.
"Como essas disciplinas foram todas ofertadas para ocorrerem neste semestre 2020.2, a Universidade honra sua obrigação de dar as condições necessárias ao cumprimento das atividades. Nenhuma disciplina ofertada deixará de ser ministrada", explicou o vice-reitor, Viriato Campelo, que também preside o Comitê de Crise.
Foto: Divulgação / UFPI
Segundo os protocolos, as turmas serão divididas em pequenos grupos para evitar aglomerações. Dentre as medidas de segurança, estão ainda limpeza de ambientes, monitoramento das condições de saúde de estudantes, docentes, servidores técnicos e colaboradores terceirizados envolvidos na volta às atividades.
A UFPI afirmou que serão distribuídos EPIs para as coordenações dos cursos, como máscara cirúrgica, avental, luva e touca. A instituição disse ainda que desde o ano passado ocorre a instalação de pias, tótens com álcool em gel e tapetes sanitizantes em áreas de livre circulação no Campus de Teresina.
49% aprovaram ensino remoto
Uma recente pesquisa de avaliação apontou que 49,4% dos alunos da UFPI considerou a experiência de ensino remoto como positiva, enquanto de 23,4% classificou o formato como ruim e muito ruim. Os discentes avaliaram ainda o desempenho dos professores com 60% de bom e muito bom.
Os docentes também avaliaram o ensino remoto como positivo. Um total de 76,5% dos professores votaram a favor, enquanto 11,6% considerou o ensino online como ruim.