Durante o primeiro ano da pandemia de covid-19, o Banco de Alimentos da Nova Ceasa, no Piauí, distribuiu 250 mil Kg de frutas, verduras, legumes e cereais às famílias carentes do Estado. Criado em 2018, o Banco já conseguiu arrecadar 550 toneladas de alimentos entre os comerciantes que vendem seus produtos na Central de Abastecimento do Piauí.
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"Diariamente, uma equipe do Banco de Alimentos arrecada frutas, verduras e legumes doados pelos feirantes. São produtos que estão com uma aparência ruim, mas que estão bons para consumo e com valores nutricionais preservados. Eles são recolhidos no mercado, selecionados na sede do programa por uma equipe técnica de nutricionistas e repassados às entidades cadastradas no órgão", explica Ana Célia, nutricionista da Nova Ceasa. Só então, os produtos são enviados para creches, abrigos, comunidades terapêuticas e programas educacionais.
Foto: O Dia
Uma destas iniciativas que recebe ajuda do Banco de Alimentos é o Projeto Avançar, voltado para crianças e seus familiares em situação de extrema pobreza. Atualmente, o programa atende 35 famílias. A Fazenda da Paz, em Teresina, também é outro projeto que conta com o auxílio do Banco de Alimentos para sua manutenção. A comunidade terapêutica hoje atende em em média 150 dependentes químicos por mês.
"Visitamos regularmente as organizações para acompanhar o trabalho. Só nessas duas entidades, mais de 700 famílias garantem sua comida através da iniciativa. Eles fornecem cestas básicas, sopas, quentinhas, distribuem refeições diariamente, tudo a partir de alimentos recebidos através do Banco", explica Viviane Moura, superintendente do Programa de Parcerias Público-Privadas do Piauí.
Foto: O Dia
Insegurança alimentar atinge mais da metade dos domicílios brasileiros
Pesquisa divulgada recentemente pela Universidade Livre de Berlim aponta que a situação de insegurança alimentar durante a pandemia atinge mais de 59% dos domicílios no Brasil. Cerca de 125,6 milhões de brasileiros comeram menos em 2020. Ainda segundo o levantamento, a fome chegou a 15% das famílias.
O estudo foi feito em parceria com a Universidade de Brasília e a Universidade Federal de Minas Gerais.
Por: Com informações do Governo do Estado do PiauÃ