O COE (Centro de Operações Emergenciais) divulgou uma nota de esclarecimento para a população piauiense na tarde deste sábado, 30. A nota se refere às críticas sobre as medidas restritivas que foram adotadas pelo governo do Piauí na última terça-feira, 26.
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Covid-19 no Piauí: COE orienta sobre o risco de colapso na rede pública de saúde. Foto: Divulgação
"É dever do COE alertar sobre a importância das medidas constantes do Decreto nº 19.455/2021. A normatização nele contida promove ações que contribuem decisivamente para evitar risco de colapso da rede pública de saúde. O respeito ao Decreto e as providências que vêm sendo adotadas pelo Governo no sentido de ampliar os serviços assistenciais são essenciais para garantirmos leitos clínicos e leito de UTI a quem necessitar. A restrição à circulação de pessoas não constitui uma punição a ninguém, mas uma opção disponível para reduzir a transmissão da doença, utilizada no mundo inteiro, inclusive vários países europeus encontram-se, no momento, com algum grau de restrição", explica o COE.
O COE ressalta em documento, que desde o início de janeiro de 2021 observa-se uma diminuição da porcentagem dos leitos livres de UTI COVID no Piauí, sobretudo na capital.
"Desde o início da retomada das atividades econômicas em nosso estado de 2020 , que foi feita de forma segmentar e gradativa, sempre existiu , em julho o alerta e a possibilidade de retroceder no processo de reabertura, a depender dos números da doença. Fomos um dos únicos estados brasileiros que não retrocedeu até o momento, flexibilizando cada vez mais, até o auge do processo, que está sendo a retomada das atividades educacionais presenciais", afirma o COE.
Segundo o COE, no Piauí houve aumento dos casos de COVID-19 em decorrência de diversos fatores entre eles: aglomerações ocorridas nas festas de final de ano; elevação da taxa de ocupação dos leitos de UTI; aumento da demanda nacional por equipamentos, medicamentos e insumos hospitalares; retorno das atividades escolares presenciais com maior circulação de pessoas; novas variantes genéticas do vírus SARSCoV2 no território brasileiro com maior poder de disseminação e véspera de uma festa popular com grande apelo em todo o país, o carnaval.