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Infectologista alerta para aumento da taxa de positividade em testes de Covid-19 no Piauí

Ele explicou que o Piauí ainda não possuí casos da nova sublinhagemda BQ.1, contudo, o aumento de casos pode apontar para a presença das variantes.

14/11/2022 15:34

O aumento da positividade de teste da Covid-19 no Piauí, observado nas últimas semanas, coloca o estado em risco, segundo o diretor do Hospital de Doenças Tropicais Natan Portela, o infectologista José Noronha. Para ele, os números ascendem o alerta no Piauí e chama atenção para os efeitos tardios que esse crescimento pode esconder.

“No Piauí, ainda não temos um aumento efetivo de internações nem de óbitos porque isso termina sendo tardio. O que conseguimos observar é que tanto no município de Teresina quanto no Estado a gente mede taxa de positividade RT-PCR no Lacen. No Estado, saltamos de 2,5% de positividade para 6,5% em uma semana. Isso acende um sinal de alerta”, disse.

Foto: Arquivo / O Dia

Sobre as medidas de segurança, José Noronha defende as obrigatoriedades que foram mantidas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) e não vê no momento necessidade de ampliar as restrições. Por outro lado, ele convoca a população para atualização da caderneta de vacinação contra a doença. 

“O reforço do Ministério da Saúde para uso de máscara já estava sendo posto em prática no Piauí. Nós nunca retrocedemos desse mínimo da obrigatoriedade para os indivíduos de risco como imunossuprimidos, pessoas com morbidades, idosos, no transporte coletivo e nos estabelecimentos de saúde. O Piauí nunca retrocedeu”, afirmou. 

As novas variantes

José Noronha explicou que o Piauí ainda não possuí casos da nova sublinhagemda BQ.1, contudo, o aumento de casos positivos pode apontar para a presença das variantes. O infectologista alerta também para a maior capacidade de infecção observada em outras partes do mundo. 

“No estado do Piauí ainda não temos essa mostra genotipada, mas não duvido serem os casos que estamos vendo. Em termos de sintoma, não muda muita coisa. Todas as duas tem um escape imunológico muito maior. Você tem uma chance maior de ser infectado estando vacinado ou tendo imunidade em decorrência de doença ou não”, finalizou. 

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