Após os motoristas da frota de transporte coletivo da zona Sudeste paralisarem as suas atividades na manhã desta segunda-feira (11), os trabalhadores foram recebidos pelo prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, no Palácio da Cidade, para apresentar as suas reivindicações.
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Foto: Assis Fernandes / O Dia
De acordo com a categoria, o consórcio Theresina, composto por cinco empresas de ônibus, não estaria cumprindo os direitos trabalhistas dos motoristas e cobradores, como o pagamento integral do salário, pagamento de horas extras e o reajuste salarial.
Segundo a denúncia, o salário referente ao mês de dezembro de 2020 teria sido depositado com desconto e os trabalhadores teriam recebido menos de R$ 700. “O Governo Federal pagou a parte dele, mas os empresários não pagaram da maneira correta. Recebemos um contracheque de R$ 1.941, com desconto de R$ 1.221. Eu, como motorista de ônibus, não tenho condição de sobreviver com um salário desse”, afirma o motorista Antônio Cardoso.
Foto: Assis Fernandes / O Dia
Dr. Pessoa e o superintendente interino da Strans, Bruno Pessoa, estiveram na reunião que ocorreu no final da manhã de hoje e ouviram as demandas dos motoristas e cobradores. Segundo Bruno Pessoa, a Strans irá intermediar o diálogo entre os trabalhadores e as empresas de transporte coletivo.
“Pedi que eles protocolem na Strans anexando toda a documentação que acharem necessário para que possamos notificar o consórcio responsável pelas empresas que eles estão trabalhando”, afirmou o superintendente interino da Strans.
Foto: Assis Fernandes / O Dia
Ao todo, as linhas que atendem oito bairros foram afetadas pela paralisação, incluindo Parque Jurema, Redonda, São Paulo, Jardim Europa, Todos os Santos, Pedro Balzi, Redenção e Lourival Parente.