Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Piauí apresenta tendência de crescimento nos casos de síndromes gripais, diz Fiocruz

Dados consideram a sétima semana epidemiológica de 2022 entre os dias 13 e 19 de fevereiro. Probabilidade de aumento nos registros de síndrome gripal está acima de 75%.

25/02/2022 08:15

O Piauí é um dos dois estados brasileiros com tendência de aumento a longo prazo nos casos de síndromes gripais. A informação consta no boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que foi divulgado na última quarta-feira (23). O levantamento considera a sétima semana epidemiológica, de 13 a 19 de fevereiro deste ano.


Leia também: Atendimentos de síndrome gripal tem aumento de 400% em Teresina 


De acordo com o estudo, o Piauí tem uma probabilidade de aumento nos registros de síndrome gripal acima de 75% a longo prazo, ou seja, observando-se os dados das últimas seis semanas. O Estado do Acre também se encontra na mesma situação. Com relação às capitais, Teresina está entre as três que apresentam tendência de crescimento nos casos de síndrome gripal a longo prazo.

A nível nacional, a Fiocruz aponta que 14 estados apresentam ao menos uma macrorregião de saúde com nível de casos semanais de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) considerado muito ou extremamente alto, somando um total de 38 das 118 macrorregiões de saúde do país.


Foto: Assis Fernandes/O Dia

Só em 2022, já foram notificados 71.043 casos de SRAG sendo que pelo menos 59% deles (41.917) atestaram resultado positivo para alguns vírus respiratório e 16.071 resultaram negativo. Dos casos de SRAG registrados no sistema Infogripe, 6,4% são de Influenza A, 0,1% dão de Influenza B, 1,9% são de vírus sincicial respiratório (VSR) e 86,6% são de Covid-19.

A Fiocruz destaca: “Com o avanço da cobertura vacinal na população adulta, as faixas etárias de 60 anos ou mais voltaram a ser os grupos com maior incidência semanal de casos e óbitos por SRAG com resultado de RT-PCR positivo para covid-19. Também se destaca o fato de que o aumento de novos casos durante o predomínio da variante ômicron iniciada ao final de 2021, resultou na maior incidência registrada entre crianças de 0 a 4 anos e de 5 a 11 anos desde o início da pandemia”.

Mais sobre: