O Piauí registrou, até esta terça-feira (18), 105 casos de Influenza H3N2. Os dados começaram a ser contabilizados em outubro do ano passado e foram divulgados pelo Centro de Vigilância Estratégia em Saúde do Piauí (Cieves).
Segundo o Cieves, a faixa etária com maior número de
contaminados é de 20 a 39 anos. Ao todo, 13 municípios piauienses confirmaram casos
da doença. Os dados são do último boletim da Influenza e são apresentados pela Secretaria
de Estado da Saúde (Sesapi) através dos trabalhos do Laboratório Central
(Lacen).

Foto: Reprodução/Sesapi
As cidades que apresentam mais casos da doença são a capital
Teresina (45), Floriano (15), Alvorada do Gurgeia (14) e Picos (12). (Veja a
lista abaixo:)
“Esses números não refletem o total de casos, esse é um
trabalho de avaliação onde nossas unidades sentinelas enviam um quantitativo de
cinco amostras que são enviadas ao Lacen para que tenhamos uma noção da circulação de vírus
presentes”, apontou Herlon Guimarães, superintendente de atenção básica da
Sesapi.
Os dados foram sendo registrados através da realização do
painel viral nas amostras, que sempre é realizado a cada análise que entra para
a identificação da presença da Covid-19 ou não. No entanto, devido à escassez
de material no mercado para a realização dos testes e seguindo as orientações
do Ministério da saúde, a nível de Piauí foi definido que 33 unidades
hospitalares fornecem os dados de exames diariamente. “Esses exames passam por
um processo de avaliação junto ao nosso laboratório central, e dessa forma
podemos identificar que tipo de vírus está circulando no estado”, apontou o
superintendente.

De acordo com a recomendação da Organização Pan-Americana da
Saúde (OPAS), os testes devem ser realizados em todos os casos que necessitarem
de hospitalização devido à sintomas respiratórios; pessoas com sintomas respiratórios que façam
parte do grupo de risco; profissionais da saúde com sintomas respiratórios; pacientes
que precisem da hospitalização por outros motivos, de acordo com as normas de
cada país; profissionais que apresentarem sintomas respiratórios e façam parte
do grupo de serviços essenciais. A OPAS não recomenda a utilização de testes em
indivíduos assintomáticos; para garantir acesso a locais públicos ou como
requisito para sair do isolamento
Mesmo sendo algo sazonal, os dados chamam atenção para o
crescimento de síndromes gripais no Piauí. Os cuidados preventivos usados durante
a pandemia devem permanecer.
“Os mesmos cuidados que a população aprendeu para evitar a
Covid-19 ao longo da pandemia podem e devem ser adotados para evitar aumento
dos casos de influenza. Esse trabalho conjunto com a população nos permitirá
melhorar os serviços de saúde disponibilizados para a população“, destaca
Herlon Guimarães
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