Durante a reunião, que ocorreu na sede da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), os usuários informaram que a suspensão do serviço está provocando enormes transtornos a todas às famílias que residem nos bairros atingidos.
O representante da Agespisa, José Orlando Vicente,relatou que a companhia enfrenta inúmeras dificuldades, entre as quais a perda de cerca de 50% da produção de água com vazamentos e ligações clandestinas, além da inadimplência de parte dos consumidores.
Ele ainda afirmou que a companhia sempre realiza remanejamentos das partes baixas da cidade - com isolamento e redução de fluxo - para a parte mais alta da cidade, com o intuito de garantir que todas as regiões sejam atendidas.
Após escutar as alegações apresentadas pela companhia, o Procon solicitou a apresentação do relatório contendo as medidas que a empresa pretende desenvolver para regularizar o abastecimento nas comunidades que estão com o serviço suspenso.
Depois desse prazo, o Ministério Público realizará uma nova audiência, no 3 de novembro, para que a Agespisa apresente outro documento, desta vez contendo um plano com ações de curto a longo prazo, destinadas a solucionar definitivamente a precariedade do abastecimento de água em todo o município de Teresina.
Por: CÃcero Portela