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Vaquejada clandestina em Oeiras provoca aglomeração; vereador seria o organizador

Vigilância Sanitária afirma que só soube do evento após a sua realização, mas que está apurando as imagens para punir os responsáveis

07/06/2021 14:29

Uma vaquejada clandestina realizada no último sábado (5) no Parque de Exposições Antônio Tapety, na cidade de Oeiras, causou a aglomeração de pessoas e o descumprimento das normas sanitárias, estaduais e municipais, de prevenção ao novo coronavírus (Covid-19). No vídeo, que circula na internet, é possível ver diversas pessoas sem máscara no local.


Ao O DIA, a coordenadora da Vigilância Sanitária Municipal de Oeiras, Lívia Rêgo, informou que o órgão tem feito ações de fiscalização do cumprimento das normas estaduais, inclusive na companhia de membros do Ministério Público, mas que só tomou conhecimento do evento clandestino no domingo (6), após a realização a sua realização.

Cartazes de divulgação e vídeos sugerem a participação do vereador Alexandre Menezes (Progressistas) como um dos organizadores do evento. Nossa reportagem tentou procurou o parlamentar para maiores esclarecimentos sobre o caso, mas o mesmo não atendeu as ligações. O espaço, no entanto, permanece em aberto para explicações.


Apesar disso, gestora da vigilância sanitária disse que as todas imagens serão apuradas para identificação e punição dos responsáveis. “Levamos o fato ao nosso setor jurídico para que formalize a denúncia junto à Polícia Civil para identificar quem foi o organizador do evento para, a partir disso, tomarmos as medidas legais cabíveis, pois ainda não temos a confirmação de quem fez”, garantiu.

De acordo com o boletim epidemiológico mais recente, Oeiras já contabilizou 4.363 pessoas infectadas pela Covid-19, 32 somente no último final de semana, e 60 óbitos pela doença ao longo da pandemia. A cidade ainda possui dois pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e outros nove em leitos de enfermaria.

Por conta desse cenário, Rêgo reforça o pedido para que a população siga cumprindo todas as orientações para evitar o agravamento da situação. “É isso que temos orientado, para que evitem as aglomerações. O decreto não é feito à toa, mas para preservar a vida da população. Pedimos que não frequentem esse tipo de evento, que fiquem em casa se for possível”, concluiu

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