(Foto: Divulgação)
O kitesurf
é um dos
grandes
atrativos
turísticos
e de geração
de renda no
povoado de Barra Grande, município de Cajueiro da Praia,
litoral do Piauí. O esporte,
que nasceu na Europa, mas se
popularizou no Brasil por volta dos anos 2000, é o tema de
hoje (25) da série de reportagens sobre turismo sustentável. A série destaca as ações do
projeto Ecotur, desenvolvido
pelo Sistema ODIA de Comunicação, e as potencialidades
do litoral piauiense.
Daniel Ibiapina, proprietário de uma pousada em Barra
Grande e da primeira escola
do Brasil a se credenciar à Associação Brasileira de Kitesurf
(ABK), destaca como o esporte impulsiona o desenvolvimento turístico do município,
que recebe pessoas do mundo
inteiro.
“A nossa região é a melhor do
mundo para praticar o esporte.
Pessoas do Brasil inteiro, além
de países como Polônia, Estados Unidos, Noruega, França,
Espanha, Portugal e Itália vêm
ao Piauí, não em busca do calor, mas dos nossos ventos e
das praias excelentes. O Havaí
é o melhor lugar para praticar
o surf e, para praticar o kitesurf, é no Piauí; então, podemos chamar o Piauí de o Havaí do kitesurf ”, afirma Daniel
Ibiapina.
Durante sete meses, de julho
a meados de janeiro, a praia de
Barra Grande oferece ventos
excelentes para a prática do
esporte. Este também é o período que mais recebe turistas,
principalmente atletas em busca de treinamento, além de ser
palco de competições, como
em 2014, quando foi realizado
o Campeonato Mundial de Kitesurf (PKRA).
(Foto: Divulgação)
“Chegamos a ter de sete a
oito meses de ventos no nosso
litoral, o que é algo extraordinário e poucos locais do mundo têm mares quentes e vento
quase o ano todo. Por isso, a
nossa região é a mais procurada do mundo para a prática
de kitesurf ”, pontua o empresário.
Além disso, o esporte pode
ser praticado por pessoas de
todas as idades, tendo como
únicos requisitos saber nadar,
exatamente por ser um esporte aquático, e ser maior que
10 anos, inclusive para quem
já pratica outra atividade e
até mesmo quem nunca teve
contato com modalidades esportivas.
“E o kitesurf está crescendo
muito, principalmente entre as
mulheres. Geralmente, é um
esporte que no começo era
mais radical, não existia uma
metodologia de ensino, mas
conforme foi evoluindo, gradativamente, isso foi mudando. As empresas foram criando equipamentos, facilitando
o acesso tanto de crianças,
mulheres e idosos”, pontua
Daniel Ibiapina.
Nos períodos em que os
ventos não são tão favoráveis
para a prática do kitesurf,
ainda há opções de stand-up,
caiaque, canoagem e passeios
de barco como forma de diversão e lazer no litoral piauiense.
Por: Isabela Lopes