“A Prefeitura está perdida”, a frase do vereador Edson Melo
(PSDB) representa o sentimento de uma cidade que sofre com os graves problemas da
gestão de Dr. Pessoa. Parlamentares repercutiram, na manhã desta quarta (16), após
sessão na Câmara, a terça de caos que a cidade viveu ontem.
Professores e desabrigados protestaram em frente ao Palácio da Cidade em busca de um diálogo com, Dr. Pessoa. Após negativa da Prefeitura a tropa de choque da Polícia Militar foi acionada e usou balas de borracha e bombas de gás lacrimogênio para conter o movimento. Além da greve na educação, que se estende por mais de um mês, o transporte público e as obras paradas assombram a população neste início de governo.
Edson lamentou a crise atual enfrentada pela gestão e destacou que não vê uma solução a médio e longo prazo para o problema do transporte público em especial. “A Prefeitura está meio perdida, principalmente nesta questão do transporte coletivo. O transporte já era ruim, passou a ser precário e péssimo da pandemia para cá. Você observa que agora piorou, eu não vejo nem a médio, nem a longo prazo, não vislumbro uma melhoria do transporte coletivo, a tendência é piorar”, disse o vereador.
FOTO: Ascom PMT
A melhor educação do Brasil atacada
Já o vereador Paulo Lopes (PSDB) criticou a ação truculenta da Prefeitura contra os educadores. O parlamentar lembrou que a educação da capital já foi considerada a melhor do Brasil, hoje os próprios professores são atacados pela gestão. “A gente percebe ao longo desse início de gestão a falta de diálogo. Não há conversa entre a gestão e as classes, os professores fazem uma reivindicação justa que é o reajuste de 33,23%. A Prefeitura apresentou uma proposta de 16% e os professores não aceitaram. Votamos contra por entendermos que essa classe precisa ser valorizada cada vez mais. Temos o histórico de melhor educação do Brasil, ficamos triste de ver essa educação sendo atacada e desvalorizada”, disse o parlamentar.
A Prefeitura de Teresina foi consultada, porém até a publicação da matéria não havia se manifestado. O Portal O Dia continua a disposição para os devidos esclarecimentos.
FOTO: Tarcio Cruz/ODIA