O presidente do diretório municipal do PSDB, vereador Edson Melo, não mediu palavras ao dizer que o também presidente dos tucanos, mas estadualmente, ex-deputado Luciano Nunes, não era pré-candidato à Prefeitura de Teresina desde o início. As declarações foram dadas nesta terça-feira (27).
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Segundo ele, Nunes nunca conversou com o diretório municipal sobre a viabilidade dele em compor uma chapa majoritária. Em contraponto, o nome escolhido dos tucanos, o ex-senador João Vicente Claudino (PSDB), já havia manifestado interesse desde a assinatura da ficha de filiação.
Edson Melo alega que adesão velada de Luciano Nunes ao deputado Fábio Novo (PT) não foi um apoio oficial, e sim um movimento particular.
“Esse apoio de adesão do presidente Luciano Nunes ao pré-candidato Fábio Novo não foi oficial, foi particular dele e de dois membros do diretório estadual. Quanto ao do diretório municipal foi precedido de edital de convocação e teve a votação da maioria dos membros, sendo 26 dos 40 aptos a votar. É uma posição oficial, diferentemente do que foi feito pelo presidente Luciano Nunes”, argumenta.
Executiva nacional x municipal
Na ocasião, o vereador Édson Melo argumentou ainda sobre uma possível “queda de braço” sobre o apoio da executiva nacional quanto ao nome de JVC. Para ele, a prioridade do partido deve ser em apoiar posições partidas de dentro do diretório, ao invés de alianças extraoficiais.
“O que nós temos é uma ata oficial do posicionamento do diretório municipal repudiando qualquer adesão do PSDB ao PT e colocando o nome do ex-senador João Vicente em uma chapa majoritária. Se o diretório nacional passar por cima do municipal colocando uma simples aliança deixando de apoiar um partido que quer formar chapa é totalmente sem lógica”, finalizou.