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Gerente de posto é sequestrada e família é feita refém em assalto em Teresina

A mulher foi sequestrada na Zona Sudeste quando saía para trabalhar por volta das 7h desta terça-feira (12).

12/03/2024 às 13h25

Uma mulher e sua família foram vítimas de uma quadrilha armada na manhã desta terça-feira (12), na Zona Sudeste de Teresina. A mulher, gerente de um posto de combustíveis na capital, foi sequestrada, enquanto seu marido e filho de 8 anos foram feitos reféns pelos criminosos. Os bandidos abordaram a gerente quando ela saía de casa por volta das 7h, próximo à Avenida das Hortas, no bairro Dirceu.

Gerente de posto de combustíveis foi sequestrada no início desta manhã  - (Arquivo O DIA) Arquivo O DIA
Gerente de posto de combustíveis foi sequestrada no início desta manhã

Em entrevista ao O Dia, o delegado Laércio Evangelista, do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), informou que quatro criminosos participaram da ação, sendo que dois permaneceram na residência mantendo a família em cárcere privado, enquanto os outros dois sequestraram a gerente.

Os sequestradores levaram a vítima até o posto de combustíveis, situado na Avenida Presidente Kennedy, zona leste. No local, obrigaram a gerente a abrir o cofre e subtraíram todo o dinheiro. “Eles obrigaram ela a ir no próprio carro até o posto para abrir o cofre. Após conseguirem pegar o dinheiro, eles liberaram a mulher e os familiares”, detalha o delegado. 

Delegado Laércio Evangelista - (Arquivo O DIA ) Arquivo O DIA
Delegado Laércio Evangelista

Após o roubo, os assaltantes fugiram no carro da gerente (Chevrolet Classic de placa PIP-4581), abandonando a vítima no local. Até o momento, nenhum suspeito foi localizado. Equipes do DRACO e da Polícia Militar do Piauí estão em diligências para localizar e prender os criminosos.

Sequestro de funcionários: tipo de crime é conhecido como "sapatinho"

O crime que vitimou a gerente do posto e sua família é conhecido como "sapatinho", uma modalidade em que os criminosos escolhem como alvo principalmente funcionários de instituições financeiras. Essa ação geralmente envolve um número menor de criminosos.

Essa prática foi bastante comum no início dos anos 2000, mas ainda continua ocorrendo. Durante o sequestro, os criminosos mantêm a vítima em cativeiro, exigindo resgates financeiros ou obrigando-a a colaborar em atividades criminosas, como abrir cofres, fornecer senhas bancárias ou realizar transferências de dinheiro. O objetivo é obter ganhos financeiros de maneira rápida, aproveitando a vulnerabilidade da vítima e sua posição dentro de determinado contexto.

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