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Greve dos professores: Sindicato diz que advogada foi agredida em protesto na Câmara

Segundo o diretor de Comunicação do SINDSERM, a advogada teve o braço machucado ao tentar entrar na Câmara Municipal de Teresina

05/05/2022 10:46

Na manhã desta quinta-feira (05) os professores da rede municipal de Teresina fizeram uma manifestação em frente à Câmara Municipal, exigindo o reajuste linear de 33% para a categoria, como forma de pôr fim à greve destes servidores da educação aqui na Capital. Durante o ato, a advogada Luana Gomes, que representa os professores, teria sido machucada ao tentar entrar na CMT para negociar a pauta.

A informação foi repassada ao Portal O Dia pelo diretor de Comunicação e Imprensa do Sindicato dos Servidores Municipais de Teresina (SINDSERM), Joaquim Monteiro. “Nós estamos querendo entrar na Comissão para entregar os documentos para os vereadores e obviamente o livre acesso para ir ao banheiro. E sequer ir ao banheiro, eles estão permitindo. E não permitiram a entrada da nossa Comissão. Inclusive, a nossa advogada Luana Gomes tentou entrar para negociar e foi impedida”, disse.

(Foto: Tarcio Cruz / O DIA)

“Ela ia entrando, e um dos seguranças empurrou a porta e machucou o braço dela. Nós vamos fazer um B.O e fazer a denúncia à OAB/PI e aos órgãos competentes, denunciando o presidente da Casa, Jeová Alencar”, complementou Joaquim Monteiro.

A reportagem do Portal O Dia procurou o presidente da Câmara Municipal de Teresina, Jeová Alencar (MDB), que afirmou que o controle da entrada seria por motivos de organização. “É um direito legítimo você reivindicar melhorias para a classe, mas acredito também que a Prefeitura já atendeu a classe. De maneira alguma. Eles têm todo direito [de fazer manifestação]. Agora não tem como entrar todos os grevistas na Câmara Municipal de Teresina. O ideal é que entre só a Comissão, e teremos toda o prazer em atendê-los”.

(Foto: Tarcio Cruz / O DIA)

Os profissionais da educação reivindicam o reajuste de 33,24% linear, frente aos 16% encaminhados pelo Dr. Pessoa, onde o mesmo já alegou que o reajuste de 16% será mantido mesmo com a greve. Os servidores, por sua vez, afirmam que a greve só irá acabar quando a  Lei do Piso Nacional do Magistério for cumprida. Isso porque, segundo o sindicato, o prefeito aprovou um projeto inconstitucional.

Devido ao impasse, as aulas da rede municipal que iriam iniciar em fevereiro, seguem sem previsão para retorno. 

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