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Homem que esfaqueou ex-mulher no Parque Piauí vai a júri popular

Eduardo Alves da Luz responderá por tentativa de feminicídio. Crime ocorreu em dezembro de 2023.

11/06/2024 às 09h51

Eduardo Alves da Luz, o homem que tentou matar a ex-mulher a facadas no bairro Parque Piauí, será julgado pelo Tribunal Popular do Júri. O crime aconteceu no dia 07 de dezembro de 2023, quando Joana D'Arc de Alencar estava na porta do trabalho. Eduardo se aproxima em um carro e começa a desferir diversas facadas contra a vítima, que só não veio a óbito porque conseguiu se proteger usando a mochila. O réu se entregou à polícia e está preso desde então.

O edital de convocação para a audiência de julgamento foi publicado na semana passada pelo Tribunal de Justiça. Eduardo vai a júri popular responder pelo crime de homicídio tentado com as qualificadoras de motivo fútil, uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e desprezo pela condição do sexo feminino (tentativa de feminicídio).

Mulher é esfaqueada pelo ex-marido em Teresina - (Reprodução/Redes Sociais) Reprodução/Redes Sociais
Mulher é esfaqueada pelo ex-marido em Teresina

Conforme relatado nos autos do processo, Joana D'Arc e Eduardo mantiveram um relacionamento por seis meses, quando o crime aconteceu já estavam separados há 22 dias. A vítima estava na calçada do trabalho, na Avenida Juarez Távora, do bairro Parque Piauí, quando Eduardo se aproxima em seu carro e passa a desferir nela vários golpes de faca. O acusado fugiu em seguida e Joana foi socorrida por populares e pelo SAMU. Ao pedir a condenação do réu, o Ministério Público destacou que a vítima já havia sofrido anteriormente violências psicológicas e verbais por parte do acusado.

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Para pronunciar Eduardo e levá-lo a julgamento pelo Tribunal do Júri, a justiça destacou ainda os depoimentos prestados não só por Joana D'Arc, mas também por outras testemunhas como colegas de trabalho da vítima, que relataram episódios de agressões sofridos por ela, a sobrinha do acusado, que relatou as brigas constantes do casal com conduta violenta de Eduardo.

Ouvido, o réu negou que tenha tentado matar a ex-mulher e afirmou que "chegou e furou Joana e saiu desesperado, que não lembra a hora que saiu e que não lembra o momento em que encontrou Joana".

Em sua decisão, o juiz Fernando José Alves da Silva destacou que "da análise dos depoimentos, existem indícios suficientes nas provas colhidas que autorizam o Ministério Público a prosseguir com a acusação". O magistrado pronunciou Eduardo Alves da Luz e determinou a manutenção de sua sua prisão até a realização do júri, ainda sem data definida.


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