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Uma jovem de 25 anos identificada como Maria Clara Sousa Nunes Bezerra foi presa na manhã desta segunda-feira (08), suspeita de participar do assassinato de Silvana Rodrigues de Sousa. O crime ocorreu no dia 23 de junho, na Vila da Guia, zona Sudeste de Teresina. A mulher foi esquartejada e encontrada enterrada em um matagal na região três dias depois.
De acordo com informações do delegado Bruno Ursulino, responsável pelas investigações, “Clarynha Sousah”, como a jovem é conhecida nas redes sociais, é uma das mandantes do crime e participou ativamente do esquartejamento da vítima.
Maria Clara é integrante da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A polícia suspeita que o crime esteja relacionado à rivalidade entre facções. “Os assassinos de Silvana acreditavam que ela fazia parte de outra facção, o Bonde dos 40, e que estava infiltrada para fornecer informações. A vítima estava junto com Maria Clara do sábado para o domingo. A suspeita teria a chamado para fazer um programa", relata o delegado.
Conforme o delegado, as provas presentes nos autos comprovam que Maria Clara esteve no local onde a vítima foi morta. Além disso, em uma foto do assassinato obtida durante as investigações, é possível ver uma perna tatuada que a polícia acredita ser de Maria Clara.
Apesar de a jovem ser apontada como uma das principais suspeitas do crime, a polícia segue investigando a participação de outros criminosos. Isso porque, pela dinâmica dos fatos, o esquartejamento e o tamanho da cova onde foi o corpo foi enterrado, levam a polícia a acreditar que o crime foi cometido por um grupo e não por apenas um indivíduo.
“A partir de agora, iremos colher mais informações sobre os demais envolvidos no crime. Vamos avançar na investigação e solicitar que a prisão temporária feita hoje seja convertida em preventiva”, destaca Bruno Ursulino.
Informações apuradas pelo O Dia mostram que Maria Clara já tinha processos por associação ao tráfico e facções criminosas, além de passagem na polícia por receptação.
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Partes do corpo da vítima foram colocados em sacolas
Silvana Rodrigues era usuária de drogas. Em depoimento à polícia, a família da vítima informou que Silvana fazia uso de medicamentos controlados e era acompanhada pelo CAPS. Contudo, a jovem havia parado de tomar as medicações e havia se tornado usuária de cocaína.
A vítima, que foi enforcada antes de ser esquartejada, teve partes do corpo colocado em sacolas. O cadáver foi localizado com a ajuda de quatro cães farejadores do Corpo de Bombeiros do Ceará, que auxiliaram nas buscas.
“A mãe apresentou os laudos. A Silvana havia suspendido a medicação por conta própria e entrou no uso da droga. Segundo a mãe, ela tinha um comportamento um tanto quanto explosivo e, por ventura, desaparecia do convívio familiar e mantinha o contato pelas redes sociais. E foi o sumiço das redes sociais que despertou essa atenção da família de vir buscar informação a respeito dela”, relata o delegado.
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