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Polícia Federal investiga fraudes na Previdência em Teresina e Timon

Operação Grima II: grupo criminoso fraudava guias de recolhimento do FGTS para obter benefícios de forma irregular

26/06/2024 às 09h20

26/06/2024 às 09h20

A Polícia Federal está investigando um grupo criminoso suspeito de fraudar benefícios da Previdência Social nas cidades de Teresina, Timon, Fortaleza, São Luís e em Goiânia. Aqui no Piauí estão sendo cumpridos 14 mandados judiciais, sendo um de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão. Trata-se da segunda fase da Operação Grima, que teve início em dezembro de 2023 para apurar fraudes na concessão de créditos previdenciários.

Polícia Federal investiga fraudes na Previdência em Teresina e Timon - (Divulgação/Polícia Federal) Divulgação/Polícia Federal
Polícia Federal investiga fraudes na Previdência em Teresina e Timon

A Operação Grima tem por objetivo investigar corrupção por meio da celebração de contratos de assessoria jurídica com municípios para prestação de serviços de levantamentos de créditos previdenciários passíveis de compensação. O grupo criminoso fraudava guias de recolhimento do FGTS e informações à Previdência Social.

Os suspeitos poderão responder pelos crimes de contratações direcionadas, desvio de recursos públicos, crime contra a ordem tributária, corrupções passiva e ativa, lavagem de dinheiro, além do crime de pertencimento a organização criminosa.

Polícia Federal investiga fraudes na Previdência em Teresina e Timon - (Divulgação/Polícia Federal) Divulgação/Polícia Federal
Polícia Federal investiga fraudes na Previdência em Teresina e Timon

Primeira fase da Operação Grima mirou em advogados

Em dezembro do ano passado, a Polícia Federal deflagrou a primeira fase da Operação Grima para cumprir mandados de busca e apreensão em Teresina e na cidade de Mulungu, no Ceará. O objetivo da ação era combater fraudes em licitações. A investigação apurava um esquema criminoso chefiado por advogados de Teresina por meio da celebração de contratos de assessoria jurídica com municípios.

“A dinâmica operacional envolvia o litígio de pelo menos 80 municípios contra a Receita Federal e cifras milionárias, capitaneadas por advogados da capital piauiense por meio da cooptação de diversos agentes públicos. Foram identificadas pela CGU [Controladoria Geral da União] uma série de irregularidades nas contratações dos serviços jurídicos pelos municípios no período de 2014 a 2018, as quais foram realizadas com recursos públicos federais”, disse a PF em nota.


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Com informações da Polícia Federal