Atualizada às 12h24
O sargento João de Deus Teixeira está sendo velado na Capela da Polícia Militar. O velório deve acontecer até as 15h .A cerimônia de despedida do sargento acontece a portas fechadas e é restrita a parentes e amigos.
Os familiares preferiram não dar declarações. A filha do sargento disse apenas que lhe tiraram seu pai e que em mais de 30 anos de Polícia Militar, o sargento João de Deus nunca havia atirado em ninguém nem nunca havia sofrido qualquer tipo de atentado. A família acompanha o trabalho de investigação da Polícia Civil e questiona a versão dada pelo soldado Linhares de que ele teria atirado no sargento em legítima defesa.
A família diz que a forma como o projétil atingiu o sargento João de Deus denota que ele estaria entrando em casa no momento do tiro disparado pelo soldado Linhares.
O sepultamento do sargento João de Deus deve acontecer por volta das 16h no Cemitério Santa Cruz, bairro Santa Fé.
Iniciada às 8h43min
O sargento João de Deus Teixeira, que havia sido baleado na cabeça durante uma briga de trânsito em Teresina, morreu no HUT nesta segunda-feira (11), uma semana após ter dado entrada no hospital. O estado do sargento era grave e ele precisou passar por uma cirurgia. João de Deus Teixeira foi baleado durante uma discussão com um outro policial militar, identificado como Raimundo Linhares, da PM do Maranhão.
A situação aconteceu no dia 05 de novembro no bairro Vamos Ver o Sol, zona Sul de Teresina. A discussão teria iniciado porque o sargento João de Deus teria batido no carro do soldado Linhares, que estava estacionado em sua porta. Ao questionar o sargento, o PM do Maranhão teria sido surpreendido com os tiros e disse que atirou de volta para se defender. Um dos disparos atingiu o sargento na cabeça.
O caso está sob investigação pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O delegado Baretta, coordenador da delegacia, informou na semana passada que pedirá uma reconstituição do caso para entender melhor a dinâmica do ocorrido. A declaração foi dada no dia em que o soldado Linhares se apresentou à polícia e entregou sua arma para perícia. A arma do sargento João de Deus também foi recolhida.
Até o momento, a polícia investigava um caso de tentativa de homicídio, mas com a morte do sargento, o caso passa a se tratar de homicídio consumado.
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